Banda londrinense lança primeiro CD profissional

Se simpatia for bom caminho para a fama, a banda Primos da Cida pode se considerar na metade da estrada. Mas a ela aliam-se também uma boa levada do rock, um punhado de inteligência, a leveza do reggae e a disciplina para entrar em estúdio em plena Copa do Mundo. A soma disso tudo chama-se Nitroglicerina, primeiro CD profissional desses meninos de Londrina.

Os “primos” são Alexandre Jones, Rafael, Negão e Zé, que bem poderia ter o sobrenome Batera dada a pulsão de sua bateria. Eles se encontraram em 1997, gravaram dois discos independentes – o primeiro deles produzido por Jeff Molina, que volta na produção de Nitroglicerina. O CD foi gravado em São Paulo, no estúdio Be Bop, com auxílio da Lei de Incentivo à Cultura de Londrina.

Nada de cover, rapaziada. As letras surgem “politizadas” como em Corre Moleque, Olho Gordo, Sistema e na própria faixa-título. Bem-humoradas, como em Eu e Mim Mesmo. E sinceras, como em Salvador Dalí.

Os “primos” de pé-vermelho estão na estrada segura do ecletismo pop: punk rock, reggae, hardcore, ska… E assim já levaram adrenalina por inúmeros palcos (abertura de shows para Tianastacia, O Rappa, Skank, Planet Hemp), com direito a um clipe na MTV. Agora é levar Nitroglicerina de norte a sul, com muita simpatia, que é o que não falta aos Primos da Cida. E a Cida, onde fica nisso tudo?

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