A chuva vai voltar a cair sobre os bailarinos no Guairão. O Balé Teatro Guaíra vai apresentar a coreografia ?Segundo Sopro?, ou ?Balé das Águas?, na próxima semana em Curitiba. As apresentações acontecerão nos dias 14, às 20h30; 15, às 16h e 20h30; e 16, às 18h, como parte da programação do projeto Teatro para o Povo. O espetáculo inclui a coreografia ?Caixa de Cores? e encerra as atividades do Balé neste ano. Os ingressos custam R$ 20 (platéia) e R$ 10 (primeiro e segundo balcões).
?Segundo Sopro? é uma das obras mais expressivas da Companhia e estreou em 1999, com coreografia de Roseli Rodrigues. O bailado busca a essência humana e simboliza a purificação pela água, que cai sobre os bailarinos no palco. O espetáculo une os sentidos espirituais de elementos da natureza, como o vento, a água e as pedras, numa simbologia da própria existência em nove cenas: Aurora, O Segundo Sopro, Corpus, A Partilha, Tetraktys, Uno, O Retorno, Aurora II e Harmonia.
A energia da água e a beleza dos movimentos do ?Bale das Águas? contagiou platéias em todo o Brasil. O espetáculo já foi apresentado em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Campo Grande e em diversas cidades do nordeste e do interior do Paraná. Esteve no Festival do Mercosul, em Córdoba, Argentina, em 2005, durante três dias. No início deste ano foi apresentado em Foz do Iguaçu, em palco montado ao lado da Cataratas, durante o evento internacional Dia Mundial da Água, que reuniu autoridades de vários países.
O Balé Teatro Guaíra fecha a programação de 2007 apresentando também outro sucesso de repertório, ?Caixa de Cores?, coreografia de Luiz Fernando Bongiovanni que estreou em 2005. A obra tem como tema as cores e as sensações que elas causam nos seres humanos. Para abordar o assunto, o coreógrafo inspirou-se na Teoria das Cores, em Newton e em pesquisas realizadas com os próprios bailarinos. Ele conclui que as diferentes reações que cada pessoa tem diante uma cor correspondem aos códigos pré-existentes em cada um. Estes fazem parte das percepções sensoriais que não correspondem à realidade. A coreografia é ilustrada com músicas, de Vivaldi/Mano Bap e Ricardo Iazzetta, com figurinos de Paulinho Maia e iluminação de Nadja Naira.