Ator de “The Vampire Diaries” faz a linha bom moço

Ian Somerhalder aparece na TV de segunda a sexta chupando sangue dos pescoços alheios e distribuindo socos em quem atrapalha seus planos. Nas horas vagas, o intérprete de Damon Salvatore, um dos vilões de “The Vampires Diaries”, cuja quinta temporada estreia nesta segunda-feira, 17, às 22 horas, na MTV, prefere fazer a linha de bom moço.

“Ajudo uma empresa de energia limpa e uma fábrica de papéis que não usa árvores. Também estamos fazendo um santuário para animais abandonados em Louisiana”, conta o ator durante as gravações, em Atlanta, no sul dos Estados Unidos.

Segundo o próprio, a motivação para fazer suas atividades de conscientização são os adolescentes que o assistem em todos os países em que a atração é exibida. “Temos acesso aos jovens de uma maneira que nenhum governo ou empresa tem. Eles olham para nós e falam: ‘Uau’. E os jovens são os menos prestigiados, apesar de serem metade da população.”

“The Vampire Diaries” tem a dinâmica de uma “Malhação”, porém, com vampiros. Na trama, os irmãos Damon e Stefan (Paul Wesley) têm centenas de anos de idade, mas frequentam uma escola na fictícia cidade de Mystic Falls. Em meio aos dramas adolescentes, disputam o amor de Elena. Entretanto, lidam com lobisomens e bruxas, que morrem e ressuscitam de um capítulo para o outro.

Entre os recursos para dar um gás na história, que deixam a trama confusa, estão os sósias, versões idênticas dos personagens com comportamento diferente. Somerhalder faz mistério sobre aparecer duplicado na tela. “Acho que há dois Damons, mas o mundo não está preparado para isso.”

Somerhalder diz que, na nova fase da série, Damon voltará a ficar numa boa com Elena, personagem de Nina Dobrev, com quem ele já namorou na vida real. “Você os verá apaixonados como não apareciam antes. Ele vai até sorrir. E olha que, quando ele sorria antes, era porque planejava corta a cabeça de alguém fora”, disse à reportagem.

Lançada cerca de um ano após “Crepúsculo”, que trata do mesmo universo, a série ganhou impulso. O ator, porém, não entende como temas sobrenaturais atraem os adolescentes. “Acho que essa coisa de vampiro vai acabar. Ser jovem hoje é muito confuso. Quando eu era mais novo, jogava Atari por 20 minutos e depois ia subir em árvores. Cresci pescando, aprendendo sobre a natureza e beijando garotas. Agora, as crianças mandam mensagens para outras que estão na mesma mesa”, analisa ele, de 35 anos.

O norte-americano aproveita os jovens conectados para fazer campanhas de preservação do meio ambiente e dos animais. “Ligamos notícias de ciência, política e comportamento com mensagens de incentivo para criar petições e fazer doações para ONGs. Os jovens não querem só ler, querem saber como ajudar.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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