Assassinatos em Série é a nova produção da Cia. Cênica Simplicissimus,
e tem sua estréia marcada para o dia 21 de outubro de 2005 no Teatro Lala
Schneider, na sala Edson D’Ávila.
Assassinatos em Série é uma comédia de humor macabro e narra a história de
Rebbecca Almeida, uma atriz fracassada que assassina críticos de teatro. O
autor Ruiz Bellenda a define como uma sátira ao mundo dos espetáculos,
particularmente à relação entre atores e diretores e a crítica especializada:
"Eu penso que a maioria dos artistas respeita os críticos, mas gostar é
uma outra questão. Afinal, quem tem prazer em ver seus esforços destruídos na
imprensa? Ou tratado com pouco interesse? Lógico que quem recebe uma crítica
positiva sente vontade de abraçar quem a escreveu, mas basta este mesmo crítico
falar mal do seu próximo espetáculo para que mentalmente o artista em questão sinta
vontade de assassiná-lo…?
Assassinatos em Série, retrata uma atriz que colocou este desejo em prática com
conseqüências macabras. Rebbecca Almeida, filha do famoso" ator shakesperiano Emiliano Almeida resolve vingar a
honra de seu pai quando este comete suicídio após receber uma crítica particularmente devastadora. Organiza um
congresso num hotel localizado numa
praia deserta sob o pretexto de discutir novas formas de fazer teatro, e logo
em seguida passa a eliminar um a um os algozes de seu falecido pai.
A produção de Assassinatos em Série conta em sua ficha
técnica com a participação de técnicos e artistas de excelente qualidade: assinando o cenário estão Cesar Augusto e Virgínia Santos, que trabalharam , entre outras montagens, nos cenários de "Aperitivos" e "Vermelho
Sangue , Amarelo Surdo". Quem assina o figurino é Xicão Alves, que
realizou a façanha inédita, em Curitiba, de arregimentar o apoio de
grifes famosas como Ellus, Cavalera e Arezzo para compor o figurino do
espetáculo. Estas e outras grifes cederam gentilmente peças de seus acervos
para serem utilizados na montagem. A trilha sonora foi composta inteiramente
para o espetáculo pelo jovem diretor musical Luiz Fernando
Kruszielski, que participa da Orquestra de Violões de Curitiba e é formado
em Produção Sonora pela Universidade Federal do Paraná.
Apesar de abordar um tema controvertido, a montagem é uma comédia rasgada e seu
objetivo fundamental é o mais antigo do teatro: divertir o público. Esta é a quinta montagem da Cia. Cênica Simplicissimus, que foi criada
pelo diretor Ruiz Bellenda e pela atriz Adriana Ferreira, e possui no seu
currículo as montagens de "O Despertar da Primavera", "Canastras!",
"Dorothy Parker Portátil" e "Oscar Wilde me Disse".
