As canções perfumadas de Vanessa da Mata

Vanessa da Mata volta a Curitiba para apresentar seu novo show Perfumes de sim. Sucesso de público e crítica, o novo show da cantora será apresentado hoje no Teatro Positivo.

No repertório estão canções conhecidas do público como Ai ai ai, Não me deixe só, Vermelho, Boa sorte / good luck, ao lado de novas como Último romance (de Rodrigo Amarante do Los Hermanos), Um dia, um adeus (clássico de Guilherme Arantes) e uma inédita, de sua autoria, Era você.

No palco, Vanessa estará acompanhada pelos músicos Stephane San Juan (bateria), Donatinho (teclados), Alberto Continentino (baixo) e Gustavo Ruiz (guitarra).

Assim como no disco anterior, Multishow ao vivo, o novo trabalho de Vanessa da Mata é um passeio pela música brasileira. A cantora matogrossense explica que o título Perfumes de sim nasceu porque ela percebe que cada música possui uma fragrância.

“É como se eu alternasse o sentido que cabe a ela. Como se não fosse só audição, mas olfato. Cada música traz um ambiente, um perfume”, considera. E completa dizendo que este show tem como espinha dorsal as músicas do disco Sim: “E, apesar de ser uma continuação desse show, tem suas diferenças, com um repertório acrescentado a outras músicas. Por isso achei que deveria continuar mais ou menos no mesmo nome”.

Sobre seu processo de criação Vanessa da Mata conta que sua música vem intuitivamente, mas de maneira muito organizada. “Uma idéia de letra, um sonho, uma imagem pronta, um personagem”.

Desta forma, seus cadernos têm dezenas e dezenas de letras manuscritas muitas ainda inéditas. As melodias são registradas em MDs, cantaroladas em estúdio e, assim, nasce a sua música.

“Até hoje mantenho a minha essência e aquilo que eu acredito que seja a verdade dentro da minha composição. Durante muito tempo o mercado pressiona para tocar. Isso é uma coisa que quero muito fazer, mas com o tempo. A maneira como componho é muito mais solta do que quando se tem um instrumento, tenho mais liberdade. Acho que tenho uma consciência de ter uma essência, uma estrada, um caráter de fazer as coisas que vem da essência. Tenho que pensar”, conta.

Sucesso

Cantora e compositora de formação autodidata, Vanessa da Mata nasceu em 1976, em Alto Garças, no Mato Grosso. Pouca gente sabe, mas antes de se tornar cantora de sucesso, Vanessa era backing vocal da banda Black Uhuru e foi convidada para se mudar para a Jamaica. A viagem acabou não acontecendo, o que fez com que ela investisse na carreira solo.

O projeto Multishow ao vivo -Vanessa da Mata, gravado em Paraty (RJ), em novembro de 2008, que inclui CD e DVD, em apenas uma semana alcançou as marcas ouro e platina em vendas, respectivamente, no rastro dos vitoriosos trabalhos anteriores. O CD Sim, de 2007, está com mais de 350 mil discos vendidos, e o CD Essa boneca tem manual ultrapassou a marca das 230 mil unidades.

Em 2008 a música Boa sorte, em parceria com Ben Harper, foi a mais tocada do ano no Brasil e em Portugal, esteve entre as 10 mais pedidas em países como Austrália, Itália e França, e alcançou o primeiro lugar nas rádios da Suíça, Suécia, Holanda e Alemanha.

Vanessa ainda participou dos principais festivais Europeus e foi a artista brasileira que obteve a maior vendagem de discos naquele continente. O reconhecimento também veio com a premiação do Grammy de Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro pelo CD Sim.

Depois da apresentação em Curitiba, Vanessa da Mata levará Perfumes de sim para Blumenau, Florianópolis, Brasília, Belo Horizonte entre outras cidades do País.

Serviço

Perfumes de sim, novo show de Vanessa da Mata.

Amanha, às 21h, no Teatro Positivo Grande Auditório (Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300).
Ingressos: R$110 (inteira)

Pontos de, venda: Na bilheteria do Teatro Positivo; Disk-Ingressos 3315-0808 e www.diskingressos.com.br; nos quiosques do disk-ingressos nos shopping Mueller, shopping Curitiba e shopping Total.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo