Artes visuais

O Itaú Cultural lança o livro Mapeamento Nacional da Produção Emergente – Rumos Itaú Cultural Artes Visuais 2001/2003, última etapa do mapeamento realizado em todo o Brasil. Com tiragem de dois mil exemplares, a publicação, de 200 páginas, registra as etapas do programa, desde as análises das condições regionais da arte contemporânea até as exposições realizadas em várias cidades do País.

Nele também estão os perfis individuais dos 69 artistas selecionados em dezesseis estados e no Distrito Federal, refazando a trajetória pessoal, artística e biográfica de nomes como Odires Mlászho, Marcelo Feijó e Juliana Stein. Acompanhando os perfis, há uma imagem de uma obra de cada artista, que exemplifica seu estilo e produção. Os curadores também ganham registro como peças fundamentais do processo de observação de regiões, seleção de artistas e, posteriormente, concepção e montagem das exposições.

O livro está sendo enviado, gratuitamente, às instituições cadastradas no Itaú Cultural.

Lances do futebol

Pela Editora Nova Alexandria, está em lançamento Ora, bolas!, em que o jornalista Daniel Piza reúne os artigos que escreveu desde a Copa da França ao pentacampeonato de 2002. Passeando com a bola por esse período, ele constrói com lucidez e argúcia um panorama da queda e ascensão do futebol e da seleção brasileira vividas entre as copas da França e Japão/Coréia. Alcança ainda o drama de um homem: Ronaldo, o fenômeno – o maior herói deste livro.

Piza não é um cronista esportivo no sentido estrito do termo. Sem nunca mandar o futebol para o banco de reservas em suas colunas, ele se ocupa mesmo é da análise cultural. Talvez por isso, consiga iluminar aspectos do futebol que os cronistas de carteirinha dificilmente enxergam.

Viver melhor

* Ser feliz com o que se é e não com o que gostaria de ser é a proposta de Oriah Mountain em A dança (Editora Sextante, 224 páginas). A partir do relato de histórias pessoais, ela ensina que mudar de opinião sempre que for conveniente não é o melhor modo de viver. Para Oriah, aceitar o que se é entre temas como educação dos filhos, ansiedade no trabalho, tentação de aceitar mais tarefas do que se pode executar, ambição, solidão e medo da morte, Oriah Mountain Dreamer propõe um desafio aos seus leitores: diminuir o ritmo, deixar a vida nos conduzir e dançar. Não conforme a música, mas de acordo com os próprios desejos.

* Não leve a vida tão a sério, de Hugh Prather (Sextante, 160 páginas), é um manual para viver melhor e se preocupar menos com os problemas cotidianos. Seu autor apresenta soluções práticas, em que, com o uso do bom senso e de algumas “técnicas de libertação”, como o próprio Prather identifica no livro, os conflitos perdem a importância e passam a ser apenas percalços sem maiores conseqüências.

* Em Os lugares que nos assustam (Sextante, 180 páginas), a monja americana Pema Chödrön apresenta ao leitor leigo algumas das mais importantes práticas budistas e ensina como elas podem melhorar a vida das pessoas, trazendo alegria, harmonia e paz interior para a existência de cada um.

A autora explica que as pessoas sempre podem escolher entre permitir que as circunstâncias da vida endureçam seus corações, tornando-se cada vez mais cheias de ressentimentos e amedrontadas, ou deixar que essas mesmas circunstâncias as tornem mais amáveis e mais abertas aos seus medos e angústias.

* Aprendendo a se relacionar com a riqueza (Sextante, 126 páginas), traz Neale Donald Wlasch advertindo que o conceito de abundância não pode ser confundido com o de riqueza material. De acordo com Walsch, abundância é tudo aquilo que cada um tem de melhor – amor, compaixão, humor, etc. – e que pode ser dado para as outras pessoas, independente do que será ou não recebido em troca.

A partir dessa explicação, o autor ensina como as pessoas podem “distribuir” sua própria abundância. E fala ainda sobre a melhor maneira de lidar com o dinheiro que cada um já tem.

Futuro da Liberdade

Em O fim da democracia, publicado em 1994, pela Bertrand Brasil, Jean-Marie Guéhenno exibiu o atestado de óbito deste regime e indagou se a democracia sobreviveria após 2000 e qual seria o futuro dos estados-nação. Agora, em O futuro da liberdade, o autor tenta estabelecer as novas condições da democracia dentro da globalização. Analisa os circuitos do poder na era digital e redefine os desafios de um debate democrático moderno. “A globalização faz de nós órfãos, pois não mais herdamos uma comunidade, pelo acaso do nascimento. Temos que construir a comunidade. E a passagem de um mundo de comunidades de memória para um mundo de comunidades de escolha é uma liberdade difícil de carregar.”

Para ele, o futuro da liberdade passa pela busca de um novo equilíbrio entre o contrato e a memória, entre a liberdade do indivíduo e a necessidade de o cidadão pertencer a uma comunidade.

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