Escalado para dirigir a série “O Cristal Encantado: A Era da Resistência”, o francês Louis Letterier (“O Incrível Hulk”) afirma que o filme “O Cristal Encantado”, de 1982, mudou sua vida. “É um filme que nunca envelhece, porque ele sempre pode ser trazido de volta”, diz em entrevista por telefone à reportagem. “E a cada vez as pessoas verão coisas diferentes”.

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O diretor afirma que “O Cristal Encantado” foi o trabalho mais inovador da carreira de Jim Henson, que criou, entre outros, os programas “Muppet Show”, “Vila Sésamo” e “Labirinto”. “Se analisarmos os bonecos, a maquiagem, a caracterização dos monstros e a animatrônica, percebemos que aquela foi a tecnologia de marionetes mais inventiva já feita.”

Para Letterier, dirigir a série da Netflix foi um desafio. “Sabia que havia um mundo maior, já criado, e usei tudo dele”, conta. “Mas também fiz o exercício de pensar o que eu, Louis, poderia adicionar àquele universo”.

A série faz diversas referências ao filme. Além da personagem Aughra, que aparece nas duas produções, “A Era da Resistência” traz de volta as adoráveis espécies fizzgig e podlings.

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O diretor acredita que a mensagem do filme é universal. “Ele se passa em outro planeta, mas ainda assim as questões são tão similares às que vivemos aqui”, diz. “No fundo, é sobre o bem e o mal, a política, e sobre como todas as coisas e pessoas estão conectadas.”

Para Louis, a série é uma oportunidade única de transmitir o legado de Jim Henson para as novas gerações. “A maior parte da nossa audiência provavelmente nunca viu um show com marionetes”, diz. “Quando lançamos o trailer, percebemos uma reação de pessoas que se perguntavam o que, exatamente, era aquilo”, conta. “É desafiador porque, além de agradar aos fãs do filme, tivemos de atrair também quem nunca tinha visto nada parecido antes.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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