Impulsionados pelo ritmo do reggae, jovens e adolescentes lotaram a Pedreira Paulo Leminski no último dia 2. Horas antes da abertura dos portões, às 14h, um grande número de seguidores do som de Maskavo, Chimarruts, Armandinho e Rappa já aglomerava-se em frente ao local, à espera do início do Festival de Curitiba, que aconteceria à noite.
E foi com o sol ainda brilhando, pouco depois das 18h, que a primeira banda deu início ao primeiro dos quatro shows que embalariam a galera na noite de sábado. Agitando a platéia com músicas conhecidas, incluindo Um anjo do céu, Quero ver e Asas, Maskavo fez o público iniciar o agito que terminaria apenas muitas horas mais tarde.
Por volta das 20h, foi a vez do pessoal do Chimarruts levar o público a vibrar ao som de Iemanjá e Pra ela, aumentando a empolgação dos jovens regueiros que cantavam e dançavam embalados pelo ritmo jamaicano.
A euforia tomou conta às 22h, quando o gaúcho Armandinho subiu ao palco cantando os sucessos conhecidos da moçada. Mesmo com a perna esquerda debilitada por conta de uma fratura, ele levou a galera ao delírio, fazendo todos entoarem em uma única voz ao som de Folha de bananeira. Seu ritmo cativante, com as letras das músicas decoradas na boca do público, Armandinho foi responsável por fazer a platéia pular incansavelmente e gritar de alegria ao término de cada música.
Mas o auge da noite ainda estava por vir… e pouco após a meia-noite O Rappa subiu no palco, prometendo um grande espetáculo para fechar com chave de ouro o festival. O número de pessoas atingiu o seu auge, formando uma multidão de seguidores de Marcelo Falcão e sua banda, que gritava empolgada ao som das músicas do grupo. Com um cenário digno de uma grande produção musical, o público presente pôde dividir a atenção entre os integrantes da banda e o cenário, que era de um trailer iluminado como fundo do espetáculo, incluindo um jogo de luzes que fazia a galera prender sua atenção em cada movimento. O Rappa trouxe em seu repertório músicas que foram cantadas por toda a multidão, incluindo Rodo Cotidiano, Na frente do reto, Eu quero ver gol e Reza vela.
Apesar do cansaço adquirido por conta dos shows anteriores, o que se via era uma alegria incansável e contagiante no rosto de cada um que presenciava o espetáculo. Ao final do Festival de Curitiba, percebia-se na expressão de todos o contentamento e a certeza de que a noite realmente havia valido a pena!
Gisele Seguro da Silva é do setor de arte e infografia de O Estado do Paraná.
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