Treta

Após separação ‘amigável’, Gino e Geno começam queda de braço na justiça

Aparentemente amigável, a saída do cantor Geno, da dupla Gino e Geno, se transformou em uma batalha judicial que ainda promete muitos capítulos. Cansado da estrada após uma carreira de quase 50 anos, Geraldo Alves dos Santos, o Geno, anunciou no início do ano que se aposentaria dos palcos para descansar e aproveitar os netinhos nos anos de vida que lhe restam. Na ocasião, desejou sorte ao antigo parceiro e ao novo “Geno”.

No vídeo que postou na internet, dá a atender que ele aprovaria o novo “Gino e Geno”, não “Gino e Mauro”, que é o nome do novo integrante da dupla. Dias depois, no entanto, Geno mudou de ideia. Em um novo vídeo, também publicado em seu Instragram, ele disse que “houve um mal entendido” e que não permitiria que o nome Geno fosse usado, já que ele representava sua identidade.

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Bom dia pessoal! Acredito que esteja havendo um mal entendido. Eu não autorizei nenhum artista a usar meu nome. Geno sou eu. É minha identidade e foi construída ao longo de 50 anos de carreira. É minha história. É quem eu sou. É como sou conhecido entre amigos, família e fãs. Estou encerrando minha vida nos palcos, mas meu nome levo comigo. Se alguém estiver usando o nome GENO é preciso que saibam que é sem meu conhecimento. Gino&Geno sempre irá existir na história que deixamos escrita ao longo desses anos. Peço compreensão de todos. Obrigado.

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Aí é que se formou a confusão. Ele notificou o ex-parceiro de dupla e o empresário Wagner Tadeu de Paula para que não usassem o nome “Geno”, mas na Justiça de Minas Gerais tomou um revés. A decisão do Tribunal de Justiça de MG a dupla poderia usar o nome Gino e Geno.

O empresário Wagner de Paula, inconformado com o fim da dupla, acionou o antigo geno na Justiça e pediu indenização de R$ 9 milhões de reais por quebra de contrato e lucros cessantes, já que dezenas de shows teriam sido cancelados.

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Em nota oficial, a assessoria de imprensa de Geno disse que o cantor conseguiu uma antecipação de tutela, mediante liminar, para que o nome não seja usado. “Seu pedido encontra amparo legal, por envolver um direito personalíssimo, portanto, indisponível e intransferível, além do fato de que o cantor é o único titular da marca registrada perante o INPI”, diz a nota. O advogado Antônio Marcos Batista Silva disse que embora estejam alegando que o cantor se recusou a cumprir agenda, existe uma notificação enviada à empresa demonstrando o contrário.

“Deixamos claro que o cantor jamais se recusou a cumprir a agenda de shows, e muito menos teve o intuito de prejudicar a carreira do parceiro de longa data, que além de amigos tem vínculos familiares. Vale ressaltar que após a notificação de sua saída da dupla, o cantor tentou por diversas vezes e de forma amigável, resolver as questões sobre o nome da dupla, mas todas as tentativas foram em vão”, diz a nota.

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