Gisele Bundchen brilhou como a Garota de Ipanema, na abertura dos jogos Olímpicos e disse que aquele foi o desfile mais longo de sua carreira: 128 metros (as passarelas normais não passam de 10 ou 15 metros).
Apesar de todos assistirem passadas firmes no chão, ela disse que estava muito nervosa: “E se eu cair aqui nessa passarela de 125 metros? Quem vai vir aqui me levantar e me ajudar com essa cauda de sereia (risos)?”, disse ela, num evento da marca de shampoos Pantene, segunda-feira.
Apesar dela ter sido perfeita aos olhos de todos, um dos diretores da cerimônia, Fernando Meirelles, contou que a modelo errou.
Ao final do desfile, Gisele faria uma “ceninha” com Tom Jobim. Mas, como a modelo andou na passarela mais devagar do que o combinado, a música acabou e não deu tempo de fazer a tal “cena”, disse o diretor, em entrevista ao programa Timeline Gaúcha, da Rádio Gaúcha, sem contar que cena seria essa.
A música Garota de Ipanema, escrita por Tom Jobim e Vinicius de Morais há mais de 50 anos teve um aumento em sua audiência no site Spotify em mais de 1.200%, comparando o dia da abertura, 5, com o seguinte, 6. Mas essa não foi a única polêmica envolvendo a apresentação de Gisele.
Helô Pinheiro ficou triste por não ter sido escolhida para representar a Garota de Ipanema, já que foi para ela que Tom e Vinivius escreveram a canção. Mesmo assim, ela elogiou a escolha de Gisele para representar a Garota e assistiu a abertura dos jogos da arquibancada.
“Na realidade, a produção poderia me ter dado a oportunidade de representar o passado, e ela (Gisele) o presente. De certa forma, fiquei triste, mas compreendi, pois agora sou a Coroa de Ipanema que esteve divulgando o nosso país nas décadas de 60 e 70”, disse Helô nas redes sociais. Ela conduziu a tocha olímpica nos dias anteriores à cerimônia.