O autoconhecimento gnóstico com um enfoque antropológico nos mistérios do Antigo Egito será a pauta da conferência a ser realizada pela Associação Gnóstica de Estudos Antropológicos e Culturais, Arte e Ciência (Ageacac), com entrada franca, amanhã, às 19h30, no Auditório Brasílio Itiberê, na Secretaria de Estado da Cultura. Atuante em âmbito nacional, a Ageacac é uma instituição filantrópica com a mesma finalidade que outros institutos gnósticos também vêm promovendo em Curitiba e outras capitais brasileiras: despertar nas pessoas a consciência da vida, compreender nossa natureza e entender a existência. A conferência fica a cargo de Roger Pacheco Alves.
Entre os pontos que serão discutidos estão as divindades do Egito e suas representações, a Esfinge e a sabedoria do Antigo Egito, Horus, Ísis, Osíris e o despertar da consciência. Os pesquisadores estimam que o ensinamento gnóstico surgiu com o início do cristianismo primitivo e seu ensinamento popular foi perseguido e calado com a Inquisição e os interesses políticos do passado. Segundo Roger Pacheco Alves, a gnose atual foi desenvolvida devido aos antigos documentos achados por Nag Hammadi, um pastor de ovelhas, em 1945. A prática da gnose moderna surgiu com o colombiano Samuel Aun Weor, autor de mais de 70 livros que tratam de temas universais como ciência, religião, arte e filosofia.
A filosofia gnóstica possui elementos comuns ao budismo e hinduísmo, para citar exemplos. ?(Carl Gustav) Jung foi um grande pesquisador gnóstico e fez o link entre seus mitos e os arquétipos? , diz Pacheco. O enfoque histórico da conferência visa o surgimento do ser humano para que se possa compreender sua essência. Para os gnósticos, o verdadeiro conhecimento é aquele alcançado sem o uso de raciocínio. Apesar da importância da cultura, eles acreditam que o caminho da felicidade está ligado a serenidade, compaixão e lucidez, que só pode ser alcançada com cada um conhecendo seu íntimo.
?Com os mistérios do antigo Egito pretendo discutir o surgimento do homem, da civilização e do ser?, afirma Pacheco. Ele deve abordar a construção das pirâmides do Egito assim como a existência da lendária Atlântida, sucumbida por um cataclisma natural e hoje submersa. Mais informações pelo telefone (41) 3016-6857.
