Dois cachorros, uma gata e um pombo. Juntos, eles devem salvar o mundo de uma outra gata amalucada e sem pêlos. Soa infantil e, de fato, o é. “Como Cães e Gatos 2: A Vingança de Kitty Galore”, distribuído em versão tradicional e 3D, é a continuação de uma aventura para crianças como há muito não se vê. Explico: os desenhos infantis têm, cada vez mais, uma temática adulta e piadinhas que crianças não entendem.

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Não ter visto o primeiro filme da série, lançado em 2001, não faz, assim, tanta diferença. Tudo é explicado no começo do longa. O primeiro que se deve saber é: os animais falam. Cachorros e gatos disputam um lugar como os verdadeiros “amigos do homem”. Neste momento, os cães estão ganhando a disputa. Lembra um pouco os filmes de James Bond durante a Guerra Fria.

Duas agências de espionagem, com as mais diferentes parafernálias tecnológicas, duelam para conseguir a supremacia mundial, no caso, como principais protetores de nós, humanos. Em “Como Cães e Gatos 2”, as duas raças têm de aprender a conviver para derrotar a vilã Kitty Galore, do título. Ela, na verdade, era uma gata espiã que, numa missão, foi empurrada para dentro de um caldeirão com uma substância que a fez perder todos os pelos. De tão feiosa, a sua dona não a reconheceu mais e Kitty acabou sendo expulsa de casa. O abandono deixou a gatinha maluca, que bolou um mega plano para acabar com cães e gatos. Se ela não poderia ter o carinho dos humanos, nenhum outro teria.

A abertura do longa, colorida e psicodélica, pode empolgar parte do público adulto que reconhece ali alguma semelhança com os filmes de James Bond da década de 70. Mas vale também destacar a divertida animação que é exibida antes de o filme começar. A produção, com três minutos de duração, exibe uma história em 3D com Papa-Léguas e o Coiote, do Looney Tunes. Um tempinho de nostalgia que ajuda a lembrar como era gostoso ser criança. As informações são do Jornal da Tarde.

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