“Amor por acaso” é para distrair e se divertir

Buscar novos rumos na carreira artística. Esse foi o desafio que o ator Márcio Garcia se propôs ao dirigir o filme Amor por acaso, que estreia nos cinemas na próxima sexta-feira. Já tendo dirigido um curta-metragem anteriormente, esta foi a primeira vez que Garcia trabalhou em um longa-metragem na função de diretor.

Em um bate-papo com a reportagem de O Estado, o artista conta que gostou de desempenhar este trabalho. “O Uri Singer (produtor do filme) fez este convite. Logo que vi o roteiro, achei que seria uma boa aproveitar esta oportunidade e estou muito satisfeito com o resultado final deste projeto”, avalia. Nem mesmo a rapidez com que ocorreu a gravação, no intervalo de apenas 14 dias, fez com que Garcia ficasse preocupado. “Tivemos que fazer em tempo recorde porque a nossa protagonista, a Juliana Paes, estava em início de gravidez e fomos obrigados a correr contra o tempo. Contudo, graças ao excelente entrosamento de toda a equipe, foi possível concluir os trabalhos de forma mais do que satisfatória”, revela.

O filme mostra a história da brasileira Ana Villanueva (Paes), que recebe de herança de seu pai uma dívida milionária. A saída para seus problemas está em uma propriedade na pequena cidade de Webster, nos Estados Unidos. Porém, o local está sob posse de Jake Sullivan (Dean Caim, que ficou famoso na série Lois & Clark – As novas aventuras de Superman). Uma série de encontros e desencontros vai marcar a vida destas duas pessoas tão distintas e que inevitavelmente vai resultar em uma atração amorosa entre os dois. Garcia credita ao elenco o sucesso desta empreitada. “Os atores criaram um ambiente sensacional. Conversamos bastante, ficamos bem à vontade para falar e trocar ideias. Fiquei muito contente em poder dirigir o Dean Caim, que é um ator fabuloso e que trouxe muita credibilidade ao projeto. Também não tenho palavras para descrever como foi edificante trabalhar novamente com a Juliana e também com o Rodrigo Lombardi e Marcos Pasquim, que fizeram pontas ótimas no filme”, garante.

Nem mesmo diante de um defeito do longa, a qualidade do áudio captado nas cenas do Brasil, desanimou o diretor. Pelo contrário, pois, segundo ele, existe uma razão para isso. “Como as cenas no Brasil foram captadas em uma cidade grande como o Rio de Janeiro, é natural que o som ficasse mais abafado. Nos Estados Unidos, a história se concentra nesta pequena cidade, onde quase não há barulho. Por isso a qualidade foi naturalmente melhor”, explica.

Sem ter a ambição de criar um novo clássico do cinema, ou mesmo definir o gênero de comédia romântica, o filme não é a coisa mais original do mundo, porém é extremamente honesto, conforme diz Garcia. “Não fiz um filme para quebrar paradigmas. Este trabalho é apenas para divertir, entreter a todos, desde crianças até idosos. Poderia descrevê-lo como um longa bem simpático, onde as pessoas vão rir e sair mais relaxadas do cinema. Na minha opinião, é um passatempo bem válido, uma vez que estamos vendo muita violência na televisão nos últimos dias e Amor por acaso vem justamente para nos distrair um pouco”, opina.

Garcia conta que já está com novos projetos em mãos e faz um convite para que todos vão assistir ao filme. “Sim, já estou com outros trabalhos em vista e estou vendo a possibilidade de fazer novamente um filme nos Estados Unidos. Gostei desta nova função e espero trabalhar outras vezes como diretor. Faço o convite para que todos assistam Amor por acaso. Estou bem ansioso com a estreia e acredito que o público irá aprovar esta diversão em família”, conclui.

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