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Alter Bridge traz nas costas o maior peso da primeira noite do São Paulo Trip

O pós-grunge de peso e sofisticado do Alter Bridge fez a abertura com personalidade do Festival São Paulo Trip, na noite desta quinta, 21. As cadeiras superiores estavam vazias, a pista Premium tinha apenas um terço de sua capacidade ocupada e grande parte do público ali parecia estar esperado The Cult e The Who, mas o grupo de Myles Kennedy veio com gana. Um set list redondo que acabaria virando o jogo nos momentos finais, sendo muito aplaudida em Show Me a Leader.

O Alter Bridge é a década de 2000 sendo representada em um festival que tinha como recheio uma banda ícone dos 80, Cult, e uma potência a partir de meados dos 60, o Who. Eles sabiam que não eram a cereja do bolo, por isso talvez tenham chegado com tamanha vontade. É de se lamentar que a plateia tenha demorado tanto para perceber que estava diante de uma grande banda.

O guitarrista Mark Tremonti e o baixista Brian Marshall imprimem uma camada de peso equilibrada, que nunca chega a embolar com o vocal de Kennedy. O baterista Scott Phillips fica gigante por trás de um bumbo gordo e microfonado o suficiente para estar sobre todas as coisas. Os fãs do Creed que ainda não conheciam ao vivo a banda que surgiu de seu DNA foram para casa tranquilos. O Alter Bridge é um supergrupo.

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