Alegrias da maldade

A cara de gente boa de Eduardo Galvão quase o alijou dos papéis de vilão. E a possibilidade de experimentar o lado negro, depois de 20 anos de carreira televisiva, certamente, foi um fator para atrair o ator a fazer Dance dance dance, na Band. Eduardo está na pele de Lúcio Pimentel, um empresário interesseiro e inescrupuloso que interfere na vida de qualquer um para conseguir mais dinheiro e poder. O ator conta que há muito tempo esperava um papel como o de Lúcio. Ele até já havia feito um personagem meio malvado em ?A viagem?, mas não era um vilão clássico. A vilania só chegou mesmo no folhetim musical. ?Estou tendo um retorno legal do público: todo mundo fala muito mal dele?, orgulha-se.

 Eduardo já tinha trabalhado com o público jovem, na época da novelinha Caça talentos, da Globo e na série Um menino muito maluquinho, da TV Brasil – nas duas, fazia, é claro, papéis bonzinhos. Em Dance dance dance, Eduardo divide a cena com artistas do teatro e da dança e acredita que o formato da produção possa ter mais espaço no futuro da teledramaturgia. ?O público desta faixa é mais verdadeiro e o elenco jovem tem talento de sobra. É uma ótima troca de experiências?, finaliza.

Raio – X

Nome: Eduardo Sousa Galvão.

Nascimento: 19 de abril de 1963, no Rio de Janeiro. O primeiro trabalho na tevê: Régis, de O salvador da pátria, em 1989, na Globo.

Sua atuação inesquecível: Paschoal Papagaio, de Despedida de solteiro, em 1992, na Globo.

Interpretação memorável: Paulo Gracindo, em O bem amado, em 1973, na Globo. A que gosta de assistir: ?Além de filmes, gosto da programação do GNT e Multishow?. A que não gosta de assistir: Big Brother Brasil. Ator favorito: Juca de Oliveira. ?Tenho imenso respeito pelo trabalho dele.?

Atriz predileta: Marília Pêra. Com quem gostaria de contracenar: Fernanda Montenegro. ?Já contracenei com muita gente boa, mas ainda não tive a oportunidade de trabalhar com ela.? Novela preferida: Selva de pedra, em 1986, na Globo. Se não fosse ator, o que seria: Cantor.

Vilão inesquecível: Leôncio, em Escrava Isaura, feito por Rubens de Falco em 1977, na Globo.

Par romântico inesquecível: ?Amapola e Otacílio, que eu interpretei com Zezé Polessa em Porto dos Milagres, em 2001, na Globo?.

Papel que gostaria de representar: ?Gosto de personagens que sejam fora do comum e, logicamente, diferentes de mim?.

Personagem mais difícil de compor: Otacílio, em Porto dos Milagres. Filme: Cinema Paradiso, de Giuseppe Tornatore. Autor predileto: ?São dois que gosto bastante: Gilberto Braga e Manoel Carlos?. Diretor: Guel Arraes. Projeto: ?Fazer a segunda temporada de Um menino muito maluquinho na TV Brasil?.

Dance dance dance – Band, de segunda a sexta, às 20h15.

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