É difícil pensar no ator e cantor ítalo-americano Dean Martin (1917-1995) e não lembrar das deliciosas comédias que ele protagonizou ao lado do comediante Jerry Lewis. Os dois estrearam a bem-sucedida dupla no rádio, entre o final dos anos 1940 e começo dos 50. Passaram pela televisão e, finalmente, fizeram história nas telas, em filmes como Artistas e Modelos (1955) e Ou Vai ou Racha (1956) e O Rei do Laço (também de 1956). Na parceria, Jerry era sempre o atrapalhado ingênuo e Dean, o bonitão conquistador.

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Mas, além do empenho irreparável como ator em Hollywood e mais de 50 filmes no currículo, Dean Martin, ou Dino, como ficou conhecido, era um cantor e tanto. Para quem não conhece muito bem essa sua faceta, acaba de ser lançada uma compilação de seus sucessos, no CD “Classic Dino – The Best Of Dean Martin”, pela gravadora EMI.

O álbum, com 14 faixas, é aberto com uma canção que pode soar familiar, principalmente para os mais jovens. Recentemente, a bela “That’s Amore”, na sua voz, foi ouvida com frequência na telinha, como trilha de fundo de uma campanha publicitária. “The Best Of Dean Martin” inclui, ainda, “Everybody Loves Somebody”, música que bateu, quem diria, “A Hard Days Night”, dos Beatles, nas paradas de sucesso, em 1964.

O estilo romântico de Dean percorre outras faixas, como “Ain’t That A Kick In The Head”, “Sway”, “Volare”, “You Belong To Me”, entre outras. Tido como um dos artistas mais completos e influentes de todos os tempos, Dean Martin fez parte também do Rat Pack, grupo de artistas muito populares entre meados das décadas de 50 e 60, que contou ainda com nomes como Frank Sinatra, Sammy Davis Jr, Peter Lawford e Joey Bishop. Vale a pena revisitar o velho Dino. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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