A crise econômica mundial afetou o réveillon da Praia de Copacabana, no Rio, o mais famoso do Brasil. A menos de um mês da festa, os organizadores ainda não sabem quem será o artista que fará o principal show no grande palco montado na areia da praia. A prefeitura e a SR Produções, que ganhou a licitação em outubro para organizar a festa, foram pegas de surpresa pela crise econômica, que provocou a saída de um grande banco que estava entre os patrocinadores.
“Teremos um nome forte. Quando um patrocinador de peso sai em cima da hora, é preciso um tempo para rearrumar a casa”, explica Alfredo Lopes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-RJ), que também financia parte da festa. Skank e Jota Quest recusaram a oferta, alegando problemas de agenda. Até esta quarta-feira (3), o nome mais provável para comandar o show era o do cantor Lulu Santos.
O secretário municipal de Turismo, Rubem Medina, disse que a queima de fogos está garantida, assim como o show do grupo de pagode Revelação e a exibição das baterias de três escolas de samba. Este é o último réveillon da gestão do prefeito Cesar Maia (DEM). “A gente tem vontade de fazer o melhor réveillon possível porque esse é o último ano do governo, mas as empresas se encolhem por causa da crise econômica”, lamentou Medina.