Paulo Miklos já encarnou Adoniran Barbosa no curta-metragem Dá Licença de Conta (2015), de Pedro Serrano.
O curta já tem 3 anos, mas, para você, deve ter sido especial viver esse personagem real, não?
Foi o primeiro desafio de fazer um personagem real e tão presente ainda no imaginário do brasileiro. Ele veio do rádio, dos programas de humor, e esse personagem acabou tomando vida e se transformando no Adoniran.
E como foi interpretá-lo?
Em princípio, pensei: ‘Como vai se dar essa transformação?’. Era uma questão para mim. Aí deixei um bigodinho, colocamos o chapéu, gravata-borboleta. Quando ouço falarem ‘você está idêntico’, me surpreende sempre. Acho que esse espírito, o gestual, é uma coisa muito intuitiva.
Imagino que você já tinha relação com a obra de Adoniran, mas se aprofundou para o filme?
Já admirava muito, mas, mesmo musicalmente, eu conheci outras facetas e outras canções também. Fiz um estudo mais profundo. Adoniran é uma espécie de Chaplin, é universal o que ele fala. Ele deve ser sempre lembrado.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.