O 11º Festival do Rio começa sob o signo da era de Aquário – paz e amor – e termina com uma revisão histórica de Quentin Tarantino. Entre esses dois extremos, “Aconteceu em Woodstock”, de Ang Lee, abre hoje a maratona de filmes, e “Inglórios Bastardos”, de Tarantino, fecha o festival no dia 8. A edição de 2009 promete a melhor Première Brasil da sua história e traz convidados para ninguém botar defeito, desde o próprio Tarantino, convidado para encerrar a festa, até Jeanne Moreau, que receberá uma homenagem especial no quadro do ano da França no Brasil.

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Além de Ang Lee e Tarantino, outros grandes diretores terão seus filmes exibidos no festival. Destaques para “Abraços Partidos”, de Pedro Almodóvar; “Distante Nós Vamos”, de Sam Mendes; “The Time that Remains”, de Elia Suleiman; “Vincere”, de Marco Bellocchio; “Les Herbes Folles”, de Alain Resnais. A “Batalha dos Três Reinos’, de John Woo, também vai passar no Rio. “Bad Lieutenant: Porto of Call New Orleans”, de Werner Herzog, chega precedido das melhores referências. São atrações para deixar cinéfilo com água na boca o novo Andrzej Wajda, “Tatarak”; o novo Raoul Ruiz, “A Casa Nucingen”; a nova Agnès Varda, “Les Plages d’Agnès”; e um Emir Kusturica que vai dar o que falar, defendendo, em “Maradona by Kusturica”, a tese, difícil de ser deglutida no Brasil, de que o ex-jogador argentino é o maior.

Michael Haneke ganhou a Palma de Ouro em Cannes com “The White Ribbon”, e o filme passa no Rio. A atriz Isabelle Huppert, residente do júri que premiou o autor austríaco, também será homenageada com uma seleção de filmes. A homenagem a Jeanne Moreau terá, além de títulos importantes, a presença de Cacá Diegues, que a dirigiu em um de seus mais belos filmes – “Joanna Francesa”.

O festival vai oferecer ao público mais de 300 longas e curtas metragens, vindos de mais de 60 países. Eles estarão nas mostras Panorama, Première Brasil, Première Latina, Mundo Gay, Expectativa, Fronteiras, Geração, Pocket Filmes, Midnight, Meio Ambiente e até O Brasil do Outro, com seleção de filmes sobre como o País é visto lá fora. Toda essa farra de cinéfilos termina com a premiação dia 8. O Festival do Rio premia o melhor longa latino (prêmio da crítica, com júri formado pela Fipresci, a Federação da Imprensa Cinematográfica Internacional) e outorga, para os concorrentes nacionais, o troféu Redentor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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