Helena Fernandes acha que fez personagens amargas e vilãs em excesso. Por isso está tão satisfeita com o gosto da gargalhada da personagem Ipanema em sua boca. Entrando no segundo ano no seriado A Diarista, a atriz conta que está se divertindo como nunca e percebendo uma grande receptividade do público, que se identifica com a personagem. "Ela é simples. E mesmo com toda dificuldade que tem na vida, está sempre feliz", diz.
Casada há seis anos com o diretor José Alvarenga Jr, que está à frente da sitcom, ela diz que é ótimo trabalhar com o marido. "E ele é muito competente e sério trabalhando. E sabemos separar muito bem isso", argumenta.
Nome: Helena Maria Ferreira Fernandes.
Nascimento: 19 de outubro de 1968, no Rio de Janeiro.
Primeiro trabalho na tevê: na novela Quem é Você", de 1996, vivendo a taxista Nádia.
Sua atuação inesquecível: "Minha primeira protagonista, em Roda da Vida, da Record, em 2001. Foram os cinco meses mais cansativos e felizes da minha vida".
Atuação inesquecível que viu: Fernanda Torres, como Vani, em Os Normais.
Um momento marcante: "Agora. Quando estou conquistando um novo público".
A que gosta de assistir na tevê: "Uma boa novela".
A que nunca assistiria na tevê: Programas que usam dificuldades dos outros para ganhar ibope.
O que falta na televisão: Um bom programa infantil, mais educativo.
Ator favorito: Stênio Garcia.
Atriz predileta: Glória Pires.
Com quem gostaria de contracenar: "Ah, Glória Pires, (risos)".
Novela preferida: Vale Tudo, de Gilberto Braga.
Autor predileto: Manoel Carlos, Walcyr Carrasco e Carlos Lombardi.
Diretor favorito: "Preciso responder? José Alvarenga Jr!".
Cena inesquecível na tevê: "O documentário Falcões – Os Meninos do Tráfico, de MV Bill. Fiquei chocada com algumas cenas. Me tirou a noite de sono".
Se não fosse atriz, o que seria: Psicóloga.
Humorista: Luiz Fernando Guimarães.
Melhor programa de humor: A Diarista.
Filme: Cinema Paradiso, de Guiseppe Tornatore.
Livro de cabeceira: "Nesse momento, O Caçador de Pipas, de Khaled Housseini".
Mania: De arrumação.
Um medo: "De envelhecer sem saúde e não ver meus filhos crescerem".
