Mel Gibson permaneceu na dianteira das bilheterias americanas com seu polêmico A Paixão de Cristo. O filme liderou as vendas de ingresso e arrecadou estimados US$ 51,4 milhões no segundo final de semana em cartaz, segundo os distribuidores. Doze dias após a estréia, a corajosa descrição das últimas doze horas da vida de Cristo já arrecadou US$ 212 milhões.
Houve um aumento de 39 por cento em relação à bilheteria do fim de semana anterior, algo notável para uma produção estreante. Geralmente os filmes perdem metade de seus negócios no segundo fim de semana em cartaz. Berney disse que era “absolutamente óbvio” que o filme ultrapassará os US$ 300 milhões, mas a verdade é que são os resultados de domingo que podem decidir isso. A Paixão de Cristo estreou na sexta-feira em Portugal e na Polônia, e também está passando na Nova Zelândia, na Austrália e na Grécia, mas os números de venda de ingressos nestes países ainda não foi divulgado. O segundo lugar da lista dos mais vistos no fim de semana ficou com a estréia Starsky & Hutch, que já arrecadou pouco mais de US$ 29,05 milhões.
Ingressos antecipados
No Brasil, o filme polêmico de Gibson teve sua estréia antecipada em uma semana devido à enorme repercussão que vem obtendo nos EUA. A Fox lança o filme por aqui no dia 19. Como a procura pelos ingressos deverá ser grande, a rede UCI largou na frente e desde sexta-feira está vendendo bilhetes antecipados para a fita, que podem ser adquiridos nas bilheterias ou pelo site www.ucicinemas.com.br. A Paixão de Cristo é um filme forte que mostra o sofrimento do filho de Deus, segundo a Bíblia, e é vivido por Jim Caviezel, e carrega no realismo. Gibson mostra Cristo sendo açoitado pelos soldados romanos. Os católicos implicaram com a violência, enquanto os judeus não gostaram da forma como são retratados pelo diretor e acusaram a obra de ser anti-semita porque o filme destaca como os líderes judeus da época, segundo o evangelho de São João, foram os responsáveis pela martirização de Jesus Cristo.