A magia da dança volta ao palco do Teatro Guaíra

d11.jpgA montagem do espetáculo Dom Quixote pelo Ballet Nacional de Cuba é considerada pela crítica internacional como a mais espetacular de todas realizadas até hoje, e foi o ato mais aplaudido na turnê de abril/maio de 2006, que trouxe aos palcos brasileiros o espetáculo A magia da dança.

Para quem não pôde apreciar a primeira turnê deste ano no país, esta é a última oportunidade, até 2008, de conhecer o Ballet Nacional de Cuba. Já para quem assistiu A magia da dança, é o momento de rever uma das mais importantes companhias de balé clássico do mundo, apresentando um novo espetáculo, desta vez ainda mais grandioso. Os ingressos já estão disponíveis na bilheteria do Teatro Guaíra, com valores s serem confirmados.

As apresentações do Ballet Nacional de Cuba em Curitiba acontecem nos dias 25, às 21h, e 26 de novembro, às 19h, no Teatro Guaíra – Grande Auditório – Rua Conselheiro Laurindo, s/n.º – Telefone (41) 3304-7982. Informações:  www.matakli.com.br.

Sobre o espetáculo

A versão cubana de Dom Quixote leva aos palcos de maneira digna e séria o personagem central: Dom Quixote de la Mancha, o Cavaleiro da Triste Figura, que em outras versões foi tratado de forma minimizada, sem mostrar sua verdadeira relevância como protagonista.

Em 6 de julho de 1988, sob a direção artística e coreográfica de Alicia Alonso, a companhia estreou a sua versão do espetáculo, após realizar um estudo das cenas de outras companhias de dança, doando características para este personagem de forma singular, inspirado na obra da literatura espanhola de Miguel de Cervantes y Saavedra.

Críticas

?O Ballet Nacional de Cuba conseguiu personificar um dos Quixotes mais belos da história da dança.?

Santiago Castelo. Juventud Rebelde, Cuba, 1988.

?Alicia Alonso e seus colaboradores fizeram muito mais que ?tirar o pó? do clássico russo: conferiram o devido valor ao maestro Petipa, deram ao velho ballet a unidade dramática e de estilo que sempre lhe faltaram.?

Mercedes Rico, El País, España, 1989.

?[…] esta coreografia tem como objetivos: sua convincente e bem estruturada dramaturgia, elementar em um ballet de repertório dessas características, aspecto que se une a uma limpa e exigente proposta de dança, que permite brilhar, em todo o seu esplendor, as possibilidades técnicas e expresivas da companhia, tanto do corpo de baile como de cada um dos solistas […]. O Ballet Nacional de Cuba volta a dotar de características próprias a Sancho Panza e a Dom Quixote, revestindo os protagonistas de ternura e sonho, aspectos ausentes em muitas das versões do título[…].?

Pablo Menéndez-Haddad. ABC. Cataluña, 1997.

?[…] divertida versão cubana do herói cervantino […] Dom Quixote é um autêntico hit. Suas versões posteriores são inúmeráveis, mas a cubana sobressai entre todas pelo rigor aplicado à investigação do material disponível. A história ganhou, assim, credibilidade, e a dança autencticidade.?

Marjolijn Van Dermeer. La Vanguardia, España, 1997.

?A versão cubana de Dom Quixote, sob a direção artística e coreográfica de Alicia Alonso, impactou ao público desde que se levantaram as cortinas, pela brilhante técnica dos bailarinos […]. Sem descuidar das regras estritas do ballett clássico, la Alonso criou uma fusão da técnica tradicional e a expressão moderna, em uma combinação mágica e irresistível.?

María Zoltansky-Georgiu. The Cyprus Weekly. Chipre, 1997

? … a companhia interpretou o Dom Quixote em três atos. A coreografía foi atribuída a Alicia Alonso […] Esta versão mostrou ser a melhor, a mais espetacular e o Dom Quixote o mais bem atuado que já se viu até hoje…?

Jennie Schulman. Back Stage. Estados Unidos, 2003.

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