O livro A Farsa de Prometeu, de Roberto Ludlum, autor de Supremacia Bourne, chega ao Brasil no fim deste mês.
Durante 15 anos, Nicholas Bryson trabalhou como agente secreto para o diretório, uma organização governamental norte-americana que, paradoxalmente, tem autonomia para agir sem qualquer interferência do governo, mesmo que seus planos incluam motins, assassinatos e golpes de Estado mundo afora. É uma agência tão misteriosa, que a maioria das pessoas sequer sabe de sua existência. Para muitos, ela não passa de uma lenda urbana, mas Nick a conhece muito bem. Ou melhor: ele pensa que conhece.
Aposentado de suas funções perigosas após uma missão que deu errado, Bryson agora tem outra identidade: Jonas Barrett, e trabalha como professor universitário. A calmaria, no entanto, dura pouco, pois a CIA o localiza e lhe traz uma inacreditável revelação: o mítico Diretório, que o agente imaginava ser o mais importante e secreto serviço de inteligência dos EUA, na verdade é uma conspiração terrorista internacional com pretensões de dominar o mundo. Bryson, portanto, passou esses anos todos atuando como inimigo da nação e ameaça global, embora acreditasse estar defendendo os interesses de seu país. E tem mais: Elena, a mulher que foi sua esposa durante todo esse tempo e que o abandonou recentemente sem grandes explicações, também era agente do Diretório, contratada para se casar com ele e vigiá-lo. Tarimbado, Bryson não acredita em nada disso, mas não vai descansar enquanto não tiver provas de que sua vida não foi a farsa que o governo americano quer que ele acredite que foi.
A CIA não procura Bryson apenas para aterrorizá-lo. Sua intenção é usá-lo para se infiltrar novamente no Diretório e destruir a organização. A tarefa, em si, já é bastante difícil, mas torna-se ainda mais dura pelo fato de que a história pessoal de Bryson está envolvida.
Se a CIA estiver certa, ele foi manipulado durante 15 anos pela mulher que ama e pelos seus mestres. Por outro lado, se a agência de inteligência americana estiver errada, então Bryson está prestes a trair estas mesmas pessoas.
Há uma dificuldade adicional: há cinco anos afastado desse tipo de trabalho, Bryson está destreinado, seu instinto já não é confiável, muito menos seus contatos. Ele precisaria estar afiadíssimo para lidar com esta que é a missão mais importante de sua vida. Para tornar tudo ainda mais complicado, surgem no seu caminho um suspeito bilionário da informática, uma mulher sedutora e perigosa e a misteriosa organização Prometeu. Tudo isso pode ou não estar relacionado a sua missão.
Sobre o autor
O americano Robert Ludlum escreveu 29 romances de espionagem. Com mais de 200 milhões de exemplares publicados, seus livros foram traduzidos em 32 idiomas e são comercializados em 40 países. Entre seus trabalhos mais consagrados estão os livros da Série Bourne: A identidade Bourne, A supremacia Bourne e O ultimato Bourne. Ludlum foi ator e produtor de peças teatrais.
O teatro fez com que ele descobrisse o que o público queria de fato. Ele, então, resolveu passar essa experiência para o papel. Em geral, os livros do autor são protagonizados pelo herói lutando contra todas as adversidades. Muita violência e ação são pré-requisitos.
A maioria das histórias tem a guerra fria como contexto e trazem personagens reais em "cenários" fictícios. Rene Bergeron e Carlos, o Chacal (como ficou conhecido o terrorista venezuelano Ilich Ramírez Sánchez), estão no livro A identidade Bourne.