Seis longas de ficção e outros seis documentários integram as mostras competitivas do 2º Festival de Paulínia, de 9 a 16 de julho. Todos são inéditos nos cinemas brasileiros, embora “No Meu Lugar”, de Eduardo Valente, já tenha sido exibido no Festival de Tiradentes, em janeiro; “Moscou”, de Eduardo Coutinho, tenha integrado a competição do Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade; e “Só Dez por Cento É Mentira”, de Pedro César, sobre Manoel de Barros, tenha sido visto no Festival do Rio, no ano passado. O longa da abertura, “À Deriva”, de Heitor Dhalia, será exibido fora de concurso, como o de encerramento, “Tempo de Paz”, de Daniel Filho.
“À Deriva” integrou a mostra da seção Un Certain Regard, no recente Festival de Cannes. “Tempo de Paz” é uma adaptação da peça “Novas Diretrizes em Tempos de Paz”, de Bosco Brasil. No total, o 2º Festival de Paulínia deverá exibir 26 filmes. Além dos 14 longas, foram selecionados 12 curtas. Seis deles foram produzidos com recursos do 2º edital do Polo Cinematográfico de Paulínia. No próximo dia 10, logo após o início do festival deste ano, a prefeitura de Paulínia estará divulgando os vencedores do 3º edital, visando já a que integrem, se possível, a mostra de 2010.
A comissão de seleção foi formada pelo crítico Rubens Ewald Filho, pelo produtor Ivan Melo e o secretário de Cultura da cidade, Emerson Alves. Os filmes da competição concorrerão a prêmios no valor de R$ 650 mil. Todas as projeções ocorrerão no Theatro Municipal de Paulínia e o filme de encerramento será seguido por um show dos Paralamas do Sucesso. As sessões são gratuitas e abertas ao público em geral.
Paralelamente, serão realizadas duas mostras abertas ao público. A Mostra Paralela vai apresentar – “Mulher Invisível”; “Divã”; “Linha de Passe”; “O Menino da Porteira”, de Jeremias Moreira; e “Ensaio Sobre a Cegueira”, de Fernando Meirelles. A 4ª Mostra Paulínia programou dez títulos, entre eles Saneamento Básico, de Jorge Furtado, “Se Eu Fosse Você”, o primeiro, também de Daniel Filho; “Lisbela e o Prisioneiro”, de Guel Arraes; e “Ó Paí, Ó”, de Monique Gardenberg.