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’50 são os Novos 30′, boa amostra do humor francês

50 São os Novos 30 é a “tradução” brasileira para Marie Francine, dirigido e interpretado por Valérie Lemercier. Ela faz a mulher de meia-idade que, de repente, perde marido, casa e emprego. Vê-se, literalmente, no olho da rua, magoada e desesperançada. E, pelas circunstâncias, obrigada a voltar para a casa dos pais. Aos 50 anos de idade.

Trata-se de uma comédia, porém francesa. Isto é, respeita a inteligência do espectador, evita grosserias e obviedades. Lemercier faz graça até mesmo com situações clichês. Mas o filme, sabiamente, delas se afasta. Alguns personagens são realmente muito bons, à parte a Marie Francine interpretada pela própria Lemercier. Seu pai, aspirante veterano a escritor, a mãe, que não aceita a perda da juventude e mantém caso com o açougueiro.

Por fim, o cozinheiro que se aproxima de Marie Francine e talvez lhe ofereça uma outra oportunidade na vida. Bem-humorado, sem apelar para grosserias e com tom de fundo libertário, 50 São os Novos 30 é uma boa diversão. Para quem acha que boas diversões também podem ter alguma massa cinzenta.

50 São os Novos 30

(França/2016, 95 min.)Dir. de Valérie Lemercier. Com Valérie Lemercier, Patrick Timsit, Hélène Vincent

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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