Rio – O presidente do STJD, Luiz Zveiter, rejeitou ontem o pedido de efeito suspensivo da liminar que anulou os 11 jogos apitados pelo árbitro Edílson Pereira de Carvalho no Campeonato Brasileiro.

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O magistrado que, por lei tinha o poder de sozinho indeferir a intenção das agremiações, pediu que os cinco auditores do STJD se manifestassem sobre o assunto.

Com o apoio deles, Zveiter rejeitou, a princípio, o recurso impetrado pelo Figueirense, que isoladamente tentou cassar a liminar que anulou os confrontos. Indeferido o primeiro pedido, o recurso em conjunto solicitado por Santos, Ponte Preta, Inter, Cruzeiro e Figueirense também não foi atendido.

Agora, o processo sobre a anulação das partidas do Brasileiro seguirá normalmente até ser julgado por uma das comissões disciplinares e posteriormente pelo Tribunal Pleno do STJD. E, esgotados os trâmites jurídicos desportivos iniciais, só restou aos clubes ingressarem na Justiça comum se ainda desejarem de imediato fazer com que as partidas voltem a ter validade.

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A CBF anunciou ontem que vai bancar as despesas de hospedagens, viagens e alimentação dos times visitantes nos 11 jogos anulados.

Atendendo a determinação do STJD, os clubes mandantes serão obrigados a ?emitir ingressos numerados para serem colocados, gratuitamente à disposição do público até 72 horas antes do início dos jogos?.

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O primeiro dia de distribuição será restrito aos torcedores que apresentarem os ?canhotos? dos bilhetes usados no correspondente jogo que foi anulado.