Ontem, no segundo dia de debates no I Congresso Nacional de Justiça Desportiva, as atenções estavam voltadas para a presença do presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Luiz Zveiter. Ele participou da mesa de debates sobre o Código Brasileiro de Justiça Desportiva e analisou as principais medidas tomadas pelo tribunal neste ano.
Além de defender a anulação das 11 partidas apitadas pelo árbitro Edílson Pereira de Carvalho, que confessou ter manipulado resultados, Zveiter também destacou a punição ao Juventude, por atitudes racistas de sua torcida contra o jogador Tinga, do Internacional. ?Tivemos uma pronta reação, para que isso não se repita. Se acontecer de novo, a pena será a mesma. O clube tem que evitar isso. Se quem praticar racismo for preso, o clube fica livre de punição?, esclarece Zveiter.
Na ocasião, o clube gaúcho foi punido com a perda de dois mandos de campo e multa de R$ 200 mil.
A presença em Curitiba dos principais nomes da Justiça Desportiva brasileira foi comemorada por Ricardo Gomyde, presidente da Paraná Esporte, autarquia do governo do Estado que organiza o evento. ?Este é um congresso histórico. A presença do STJD aqui vai contribuir para que as questões do futebol paranaense sejam mais apreciadas no tribunal. Por isso, queremos que Curitiba seja a sede permanente desse evento?, diz.
Hoje, o congresso conta com duas polêmicas presenças: o presidente do Vasco da Gama, Eurico Miranda, e o presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, Eduardo Vianna, o ?Caixa d?Água?.