Zúñiga vê cada partida da Colômbia como uma decisão

O lateral colombiano Camilo Zúñiga comemorou a vitória da seleção sul-americana sobre a Grécia, no último sábado, mas defendeu a seriedade da equipe na disputa pela Copa do Mundo no Brasil. Segundo ele, cada jogo tem de ser encarado como uma decisão. “Estamos contentes pelo trabalho que realizamos neste primeiro jogo. Agora, pensamos na Costa do Marfim”, afirmou, referindo-se ao próximo adversário, nesta quinta-feira. “Sabemos que é um grupo complicado e difícil. E que cada partida é uma final para nós”, complementou.

Zúñiga reconheceu que ficou nervoso para iniciar o jogo de estreia, dada a importância da competição. Ressaltou, porém, que, quando tocou a primeira vez na bola, tudo seguiu normalmente. “Viver isso não tem preço. Quando tocou o hino, tive um sentimento muito lindo com a minha pátria. Senti como se estivesse jogando uma final”, comentou.

O jogador, que atua no Napoli, da Itália, destacou que também teve uma satisfação especial quando seu companheiro de seleção, o também lateral Pablo Armero, abriu o marcador contra a Grécia. “Quando Pablo fez o gol, senti como se eu tivesse marcado. Em nossa posição, é muito difícil anotar, mas ele estava no lugar adequado”, elogiou, acrescentando que Armero estava bem solto e com alegria na partida.

Em relação ao jogo contra a Costa do Marfim, que venceu o Japão, Zúñiga alertou para a diferença entre o tipo de jogo da seleção africana em relação à seleção grega. “Grécia e Costa do Marfim não tem nada a ver. A Costa do Marfim é muito mais ofensiva, mais veloz do meio-campo para frente”, opinou. “Teremos que ficar especialmente atentos a isso”.

Para o lateral, o grupo da Colômbia é complicado e todos os rivais são perigosos. “Por isso, as dificuldades que encontramos contra a Grécia depois do nosso gol”, justificou, acrescentando que o time rival até chegou a ameaçar, mas que, depois, a seleção sul-americana se recuperou. “Temos que saber ler esses momentos da partida e melhorar isso”.

Zúñiga salientou ainda o aprendizado que ganhou jogando na Itália. “Jogar na Itália me ajudou muito, especialmente na parte tática. E eu sinto que tenho melhorado muito como jogador”, disse. “Eu tento ficar atrás sem perder os espaços, mas também busco a saída ao ataque, não ser um lateral estático”, avaliou.

Quanto à lesão no joelho que o tirou durante sete meses dos gramados, o lateral disse que esse contratempo foi capaz de fortalecê-lo, tanto no lado físico como mental. “Agora, depois do que passei, quero desfrutar disso. Do jogo e da competição”, comentou.

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