Grande ídolo do Flamengo e da seleção brasileira, Zico revelou nesta terça-feira que poderia se candidatar na futura eleição presidencial da Fifa. O ex-jogador disse ter interesse em disputar o cargo na esteira da renúncia do suíço Joseph Blatter, nesta tarde, quatro dias depois de ser eleito para seu quinto mandato consecutivo à frente da entidade.

continua após a publicidade

O ex-atacante do Flamengo, atualmente com 62 anos, acredita ter experiência suficiente para assumir um dos cargos esportivos e políticos mais importantes do mundo. “Por que não? Minha vida sempre foi dentro do futebol. Uma paixão que exerci com seriedade e respeito no Brasil e em outros países”, escreveu Zico, em sua página no Facebook.

O jogador aposentado em 1994 revelou seu interesse nas eleições durante jantar com sua esposa. “Minha mulher e meus filhos me apoiaram. Fui ministro dos Esportes, tenho experiência com meu clube e no apoio ao Kashima [Antlers], ao Japão. Penso no futebol acima da política. Não tenho apoio ainda, mas se é aberto eu posso me candidatar à Fifa. Ainda é uma ideia… Quem sabe?”, afirmou.

Dono de uma carreira brilhante nos gramados, com títulos dentro e fora do Brasil, Zico é atualmente treinador do Goa FC, da Índia. Como treinador, comandou as seleções de Japão e Iraque. Em 2010, teve experiência como dirigente ao assumir a função de diretor executivo de futebol do Flamengo.

continua após a publicidade

Longe dos gramados, Zico foi secretário nacional de Esportes do governo Fernando Collor de Melo, entre 1990 e 1991. O cargo equivalia à função de ministro do Esporte, já que o cargo e o próprio órgão só seriam criados em 1995 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Na época de Zico, a área de esporte estava sob a responsabilidade do Ministério da Educação.

Com a renúncia de Blatter, o nome do futuro presidente da Fifa é uma incógnita. Blatter seguirá no comando da entidade até a realização de novas eleições. O pleito ainda não tem data definida. Deve ser realizado entre novembro deste ano e março de 2016 durante futuro congresso extraordinário da Fifa.

continua após a publicidade