O técnico José Roberto Guimarães viu pontos positivos na campanha da seleção brasileira feminina de vôlei na Liga das Nações, mesmo com a quarta colocação ao fim do torneio. Neste domingo, o País encerrou sua participação com nova derrota, na disputa do terceiro lugar, ao cair para a dona da casa China por 3 sets a 0, com parciais de 25/18, 25/22 e 25/22.

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“Jogamos bem as duas primeiras partidas da fase final e depois o time sentiu a derrota para Turquia. A Liga das Nações serviu de aprendizado para esse grupo. As jogadoras se dedicaram muito, nosso time se superou e teve muita garra. Elas tentaram em todos os momentos. Saímos dessa competição de cabeça erguida”, declarou.

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O treinador fez questão de minimizar o resultado e tratou o torneio como um bom laboratório para a disputa do Mundial, em setembro, no Japão. “Sabíamos que a Liga das Nações seria um processo de treinamento para chegarmos nas melhores condições no Mundial. Agora, elas vão descansar por duas semanas e depois vamos seguir na preparação para o Mundial.”

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Se ficou longe da briga pelo título, a boa campanha da seleção ao longo da maior parte do torneio rendeu prêmios individuais. A oposta Tandara e a líbero Suelen foram eleitas as melhores jogadoras de suas posições na Liga das Nações e compuseram o time ideal com as centrais Dixon (EUA) e Eda (Turquia) e as ponteiras Zhu (China) e Michelle Bartsch (EUA), que ainda foi eleita a MVP da competição.

“Estou muito feliz. Faltou a medalha, todo o grupo merecia. Toda nossa equipe se sacrificou muito. Fiquei sete semanas longe da minha filha, todas se dedicando muito. Esse prêmio é um pouco de todas nesse time”, disse Tandara. “Acho que esse prêmio é parte do trabalho de cada uma desse grupo. Ficamos sete semanas longe de casa e todas se dedicaram muito”, explicou Suelen.