Com uma vitória e uma derrota, a seleção brasileira feminina de vôlei enfrentou duas vezes a Sérvia nesta edição do Grand Prix, mas na semifinal deste sábado terá um desafio ainda maior. Nesta sexta-feira, o técnico José Roberto Guimarães avaliou que o Brasil precisará parar a oposto Tijana Boskovic para se classificar à decisão.

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“A Boskovic não participou das duas partidas que fizemos com a Sérvia nesse ano. Ela é uma jogadora extremamente versátil, canhota e difícil de ser marcada. Além disso, ela tem um saque muito bom que dificulta muito o nosso passe. Sabemos que será necessário uma marcação acirrada sobre ela”, afirmou Zé Roberto.

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Na fase decisiva do Grand Prix, que está sendo realizada em Nanquim, ela brilhou nos dois triunfos em que a Sérvia conseguiu no Grupo K, avançando em primeiro lugar da sua chave às semifinais. Boskovic fez 22 pontos no triunfo por 3 sets a 2 sobre os Estados Unidos e outros 16 nesta sexta-feira, quando a equipe bateu a Itália por 3 a 1.

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Esse desempenho coroou a boa campanha da Servia no Grand Prix, pois a equipe já havia liderado a fase de classificação, com sete vitórias em nove jogos. O Brasil, por sua vez, avançou na terceira posição, correndo o risco de ficar de fora da decisiva, e somou uma vitória e uma derrota no seu grupo em Nanquim, precisando da ajuda da China, que nesta sexta bateu a Holanda, para se garantir às semifinais.

O discurso, porém, é de que a equipe tem chances reais de passar pela Sérvia neste sábado, na partida agendada para as 4 horas (de Brasília). “Somos capazes de ganhar delas. Conhecemos bastante as jogadoras sérvias e vamos precisar entrar em quadra com muita agressividade, mas sempre mantendo a lucidez. Conseguimos sair de situações adversas ao longo desse Grand Prix e isso trouxe ainda mais força para o nosso grupo”, disse Tandara.