Efetivado na segunda-feira como técnico do Flamengo, Zé Ricardo, que comandava a equipe interinamente há dois meses, concedeu nesta sexta-feira a sua primeira entrevista coletiva como treinador rubro-negro. Agora ele tem nas mãos um elenco potente, com intensa disputa por posições, principalmente do meio para frente.

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Motivos para, obviamente, comemorar. Nada de reclamar da dor de cabeça. “Prefiro 100% estar nessa situação, com elenco forte, do que o inverso. Quando contratamos, avaliamos várias coisas, inclusive a parte de caráter. Estamos formando um grupo onde a vaidade deve estar no segundo plano”, disse ele, rejeitando reclamações de eventuais reservas.

Alguns dos figurões do elenco vão sempre sobrar. É o caso, por exemplo, dos dois centroavantes. Leandro Damião e Paolo Guerrero não serão escalados juntos, exceto em situações excepcionais.

“Conceitualmente não é uma situação muito fácil de posicionar no campo, porque você acaba dando espaços para o adversário produzir nas costas dos dois atacantes. Temos que pensar, pois são grandes jogadores. Entendemos que atacante também tem que marcar também e temos que ver a disposição deles na sequência do trabalho”, explicou o treinador.

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Zé Ricardo também falou sobre o time para o jogo contra o América-MG, segunda-feira, às 20h, em Cariacica (ES), e deixou claro que ainda não será dessa vez que a torcida verá os reforços jogando como titulares.

“Damião e Donatti vêm de tempo parado. O Damião vinha fazendo trabalho individuais e o Donatti também. Ambos estão aumentando sua carga de trabalho paulatinamente. Podem até ser relacionados para esse jogo, mas na sequência é que talvez venham a figurar entre os titulares”, adiantou.

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