Lúcio, Edmílson e Roque Júnior saíram de campo com a sensação de dever cumprido. Embora tenham recebido bronca de Felipão, nenhum dos três acha que a atuação da zaga chegou a comprometer. ?Fizemos o normal?, afirmou Lúcio, que em vários momentos deu chutões e em outros errou ao sair jogando. ?Tive alguma dificuldade no começo, mas depois equilibrei?, reconheceu Edmílson. ?Há erros, mas no geral cumprimos com o nosso papel?, considerou Roque Júnior, o mais regular da defesa.
Os responsáveis pela segurança à frente de Marcos acham que houve erros, mas não especificamente do setor pelo qual são responsáveis. ?A tensão existe na estréia e isso pode fazer com que a gente erre em alguns lances?, disse Lúcio. O zagueiro do Bayer Leverkusen até que não errou nas antecipações, mas nos passes. No caso mais grave, serviu mal a Juninho Paulista, aos 46 minutos do primeiro tempo. O meia perdeu a dividida com Basturk, que lançou para Hasan Sas marcar. ?O importante é que soubemos nos controlar e viramos?, ressaltou. ?O time mostrou personalidade.? Edmílson foi mais direto. O zagueiro do Lyon, da França, fez autocrítica, ao não contestar que no primeiro tempo errou muito. Chegou até a pisar na bola, em lance que quase termina em gol turco. ?Não quero usar como desculpa, mas a bola parecia presa na grama?, revelou.
?Eu estava usando trava, tirei no intervalo e passei a ter mais controle.? O ex-são-paulino ainda creditou as falhas à tensão e ao nervosismo da estréia. ?Jogar Copa do Mundo é diferente de qualquer disputa com clubes?, contou. ?Os turcos também fizeram marcação forte e isso dificultava nossa saída de bola.? O mais comedido do três foi Roque Júnior. O zagueiro do Milan detectou como erro principal a saída de bola pelo meio da defesa. Esse aspecto, em sua opinião, precisa ser analisado, com as devidas correções. ?Uma ou outra falha sempre vai surgir num jogo de futebol?, alertou. ?Não acho que houve erros demais, além daqueles que acontecem numa estréia.? O ex-palmeirense considerou o ?espírito de reação? como aspecto mais positivo. ?Mesmo saindo em desvantagem, no intervalo, sentíamos que havia possibilidade de reação, porque estávamos criando. A Turquia marcou num momento de vacilo.?