A Costa Rica está longe de ser uma potência do futebol mundial. Para piorar, caiu no Grupo D da Copa do Mundo desse ano, considerado o “da morte”, ao lado de três seleções que já conquistaram a competição: Uruguai, Inglaterra e Itália. Mas isso não desanima o país. O zagueiro Giancarlo Gonzalez, por exemplo, garantiu que os costarriquenhos têm condições de fazer história no Brasil e chegar à segunda fase.
“Conheço meus companheiros e sei o quanto estamos nos esforçando. Estou confiante em minhas qualidades e nas da equipe como um todo. Nós vamos dar tudo em cada partida. É isso que queremos: fazer história. Na Itália, em 1990, foi a única vez que conseguimos (ir à segunda fase), mas esse time também sabe tudo sobre tática e marcar gols”, afirmou, em entrevista ao site da Fifa.
Em 1990, a Costa Rica passou pela primeira fase e só caiu nas oitavas, ao ser goleada pela Checoslováquia por 4 a 1. Após 24 anos, Gonzalez vê o futebol bem diferente. Para ele, o abismo entre grandes potências e seleções de menos história diminuiu. Para dar valor a seu argumento, ele lembra que sua equipe conquistou a vaga no Mundial do Brasil com certa facilidade nas Eliminatórias da Concacaf, enquanto o favorito México teve que ir para a repescagem.
“A sensação que eu tenho é que não há mais grande diferença entre as equipes, não só na zona da Concacaf, mas no geral, em todo o mundo”, afirmou. “A média está mais alta. Nós sabemos como tirar o máximo de nossas qualidade e também conhecemos nossas fraquezas. Fizemos um grande trabalho porque alcançamos o objetivo, que era chegar ao Mundial.”
A animação e a análise otimista de Gonzalez serão colocadas à prova a partir do dia 14 de junho, quando a seleção da Costa Rica estreia na Copa contra o Uruguai, no Castelão. Na segunda rodada, terá pela frente a Itália, dia 20, na Arena Pernambuco, e encerrará sua campanha na primeira fase quatro dias depois, contra a Inglaterra, no Mineirão.