O atacante Yuri Alberto fez história com a camisa do Santos na derrota por 2 a 1 para o Novorizontino, na noite de quarta-feira, pelo Campeonato Paulista. Autor do único gol do time, ele se tornou o sexto jogador mais jovem a marcar pela equipe na sua história. E o feito foi alcançado logo em seu primeiro jogo como titular, após receber outras duas chances saindo do banco de reservas com o técnico Jair Ventura.

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“É um momento marcante. Fico muito feliz por fazer parte desse grupo, mas ainda tem muita coisa para acontecer comigo aqui no Santos FC e espero bater vários recordes no clube. Apesar do gol, infelizmente não consegui ajudar o time a conquistar a vitória em Novo Horizonte”, afirmou, ao site oficial do Santos.

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Com o gol marcado aos 16 anos, 11 meses e 20 dias, Yuri Alberto só não foi mais precoce pelo Santos do que Coutinho, o recordista, com 14 anos e 11 meses, Pelé, Edu, Victor Andrade e Diego. E, assim, ele deixou para trás Rodrygo, agora o oitavo colocado, e Gabriel, o sétimo, e que inclusive lhe deu dicas para o seu primeiro gol.

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“Tinha comentado com o Rodrygo e o Gabriel antes do jogo que esse gol uma hora ia sair. O Gabriel, inclusive, me deu uma dica e disse para ficar atento dentro da área pois sempre acaba sobrando uma bola. Eu fui confiante ali no lance, aproveitei o rebote do goleiro e consegui marcar. Depois que balancei a rede veio muita coisa na cabeça, tudo que passei quando era pequeno até chegar aqui. Foi muito especial”, afirmou o camisa 29.

Diante do Novorizontino, Yuri Alberto teve a companhia de Rodrygo. Ele revelou que tentou colocar em prática o entrosamento construído nas divisões de base do Santos, mas lamentou que as condições ruins do gramado em razão da forte chuva em Novo Horizonte tenham afetado o seu desempenho.

“O Jair já tinha comentado comigo no início do ano que a minha hora iria chegar. Trabalhei firme para estar preparado para quando ela chegasse, e consegui corresponder. Durante o jogo desta quarta eu combinei com o Rodrygo de executar o que já fazíamos na base, mas o estado do campo não ajudou, né!? O jogo acabou sendo mais de força, de primeira e segunda bola. Mas o nosso entrosamento é muito bom. A gente se diverte dentro do campo, como já fazíamos na base, sempre com ousadia e alegria”, concluiu.