Os organizadores de Wimbledon, mais tradicional torneio de Grand Slam do circuito profissional do tênis, anunciaram nesta terça-feira um aumento de 40% na premiação em dinheiro da competição que será realizada entre 24 de junho e 7 de julho, em Londres.
A nova premiação anunciada prevê a distribuição de um total de 22,6 milhões de libras (cerca de US$ 34,4 milhões), o que representa um aumento de 6,5 milhões de libras (aproximadamente US$ 9,9 milhões) em relação ao ano passado.
Ao anunciar esta nova premiação, a organização de Wimbledon destacou que este é o maior aumento de premiação em um só torneio e representará o maior valor total pago em uma competição da história do tênis profissional.
Os campeões masculinos e femininos de simples deste ano receberão 1,6 milhão de libras (algo em torno de US$ 2,4 milhões) cada um. Em 2012, Roger Federer e Serena Williams ganharam 1,15 milhão de libras (cerca de US$ 1,75 milhão) cada um pelos títulos que conquistaram em Wimbledon.
O aumento de premiação também irá beneficiar de forma significativa os tenistas que forem eliminados nas fases iniciais de Wimbledon. Quem cair nas primeiras três rodadas neste ano ganhará 60% a mais do que os jogadores que perderam nos mesmos estágios do Grand Slam em 2012. Já os tenistas que forem derrotados no qualifying receberão 41% a mais do que o valor pago aos atletas que não conseguiram avançar até a chave principal no ano passado. Já os torneios de duplas de Wimbledon terão um aumento de 22% em sua premiação.
Para completar, a organização do Grand Slam revelou que planeja a construção de um segundo teto retrátil. Ele contemplaria a quadra 1 do complexo de All England Club, que já conta com uma cobertura nestes moldes para a quadra central. Porém, este segundo teto está previsto para ficar pronto apenas na edição de 2019 de Wimbledon. Por causa das constantes chuvas que atrasam a programação dos jogos na capital inglesa, desde 2009 o evento conta com uma cobertura retrátil em sua quadra central.