Apesar do enorme sufoco no final, a Bélgica finalmente apresentou o jogo que a credenciou a ser uma das surpresas na Copa do Mundo e espera manter contra a Argentina a mesma pegada que teve na vitória sobre os Estados Unidos. A partida desta terça-feira foi de longe a melhor dos europeus na competição e o técnico Marc Wilmots sabe que só uma performance em alto nível pode levar o time às semifinais.
Já projetando o próximo duelo, o treinador elogiou a futura rival, mas enxerga pontos fracos que podem ser explorados. “Vi defensores jogando muito bem e vi Messi e Di María também, mas vejo um certo desequilíbrio no time deles. Não somos os favoritos e vamos jogar contra um adversário muito forte, mas nesse nível as partidas são definidas nos detalhes”, elogiou Wilmots, que prometeu não se concentrar apenas em parar Messi. “Não ficaremos de olho nele, mas no time”.
O treinador aproveitou a boa partida para voltar a reclamar da imprensa, até então crítica com as atuações apagadas da primeira fase. “Vocês (jornalistas) não precisam se preocupar conosco”, ironizou.
Por enquanto, Wilmots evita falar sobre o time que pretende mandar a campo no estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, neste sábado. “Por enquanto, ainda é segredo; eu consigo desenhar um cenário na minha cabeça, mas vamos descansar”.
As dúvidas recaem especialmente sobre quem liderará o ataque. Lukaku, que marcou o segundo gol, pode ganhar a vaga de Origi. Vertonghen, um dos destaques nesta terça, deve continuar mantido na lateral esquerda no lugar de Vermaelen.
