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Corte da grama é uma das principais necessidades do estádio.

Se não dá para jogar no Couto Pereira, o Coritiba tenta transformar o Willie Davids em um "Alto da Glória". Com as obras em Maringá a pleno vapor, a Prefeitura local anunciou uma novidade: o estádio será todo pintado de verde e branco, tal como o campo coxa.

Em doze dias, o Coxa terá a Cidade Canção como "nova sede", fazendo sua primeira partida no norte no dia 26, contra a Adap. Nesta semana, a diretoria alviverde fez a última vistoria no estádio durante a visita do gerente de futebol Oscar Yamato e do gerente Walter Alves.

O prefeito Silvio Barros acompanhou os trabalhos ao lado do vice Roberto Pupin e do secretário de Esporte Roberto Nagahama. A equipe da administração municipal debateu com o comando do Corpo de Bombeiros, representantes da Vigilância Sanitária e os diretores do Cori, as providências que já estão sendo tomadas para revitalizar a estrutura do estádio que, no segundo semestre do ano passado, foi interditado pelo Ministério Público por falta de segurança e más condições de higiene.

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"Vamos executar todos os reparos exigidos e fazer algo mais para atender plenamente o Estatuto do Torcedor", adianta Silvio Barros. "Está tudo bem encaminhado, só que temos muito trabalho pela frente", confessa Yamato, que ainda ontem buscava maquinário para a recuperação do gramado. "Esta era a nossa maior preocupação. O campo está com a grama muito alta, e é preciso cortá-la logo", completa o gerente de futebol coxa, que já alugou três campos para treinamento e está definindo os locais de concentração e para treinos físicos e regenarativos.

Contando com parceiros da iniciativa privada, a Prefeitura de Maringá conseguiu os R$ 60 mil necessários para a reforma. E, pela coincidência das cores de um dos financiadores da reforma, o Willie Davids será pintado de verde e branco. Além da pintura e dos ajustes necessários para a liberação do estádio pela Vigilância Sanitária, serão feitas obras nos vestiários, nas cabines de imprensa e no alambrado. A Prefeitura de Maringá promete a liberação para dez dias. (Com informações da Prefeitura de Maringá)

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Reforço coxa parou no Atlético

Foram tantas promessas – e tantos pedidos, tão sinceros, tão sentidos, do técnico Antônio Lopes – que a diretoria do Coritiba buscou dar a ele o "presente", o meia-armador canhoto para fechar o elenco neste início de temporada. Mas Leandro, que estava no futebol húngaro, acabou indo parar no Atlético, onde faz testes. E esta informação faz o Coxa interromper, pelo menos por enquanto, as contratações – mas as negociações não param.

Isto porque Adriano é o típico jogador "vendável". A diretoria coxa ainda aguarda uma proposta definitiva por Adriano – fora dos planos de Antônio Lopes, que o está deixando na reserva nos treinos táticos. Até agora, não houve nenhuma investida oficial, mas fala-se da sondagem de clubes italianos pelo jogador. Na "Bota", inclusive, comenta-se que Adriano já é jogador da Roma, e que se apresentaria ao final de seu contrato com o Coxa.

Por isso a pressa em trazer um jogador canhoto. E o nome era Leandro, 22 anos, que naturalizou-se húngaro ano passado e defendia o Ferencvaros, tendo inclusive jogado na seleção nacional. Sua contratação era negociada há semanas, mas havia problemas na liberação dos papéis fundamentais para a sua vinculação ao Coxa. Acabou não vindo, e Leandro passou a ser avaliado no Atlético.

Final de história: a diretoria encerra as contratações sem trazer o "presente" – se bem que não será surpresa caso um último reforço aparecesse (Caio, ex-Paraná, está em Curitiba e tem interesse em jogar no Coxa). E o Delegado vai usar o meia Fábio Lopes, que jogou a Copa São Paulo de Futebol Júnior, como possível imediato do meio e da ala-esquerda.