O Chile é freguês de carteirinha do Brasil. Tem, ao longo da história, apenas sete vitórias e já perdeu 45 vezes. Em Copa do Mundo, foram três partidas e três vitórias brasileiras com facilidade. Mesmo assim, precisa ser tratado com cuidado máximo. A opinião é do meia Willian, reserva na seleção de Luiz Felipe Scolari, mas que tem esperança de jogar parte da partida de sábado, no Mineirão.
“O futebol vem mudando bastante. Claro que o retrospecto para o Brasil é bom, mas não temos de pensar nisso. Cada jogo tem a sua história e tenho certeza de que a seleção chilena está motivada e confiante. E nós temos de nos preparar bem para enfrentá-los”, disse Willian, na tarde desta quarta-feira, em entrevista coletiva após o treinamento da seleção, na Granja Comary, em Teresópolis (RJ).
O treino desta quarta-feira começou às 13h20, já que o horário dos trabalhos em relação às primeiras semanas foi mudado para que os jogadores possam se adaptar até sábado – a partida contra os chilenos vai ter início às 13 horas. “O horário é diferente e temos nos adaptar o mais rápido possível. Vai estar bem quente (a previsão é de calor nesse horário em Belo Horizonte). Temos de dormir cedo e nos preparar da melhor maneira possível”, explicou Willian.
Jogador do Chelsea, da Inglaterra (uma das seleções já eliminadas da Copa do Mundo), Willian também analisou nesta quarta-feira a eliminação precoce de várias forças do continente europeu, como Espanha e Itália. “Muitas pessoas que conhecem futebol estão surpresas por essas seleções terem sido desclassificadas tão cedo. Mas hoje todas as seleções têm qualidade, a Costa Rica, por exemplo, está jogando muito bem. Temos de nos preparar bastante, porque tem seleções surpreendendo na Copa”, avisou.