Dizem que Rubinho não conta,
com o mesmo equipamento.

São Paulo – Em entrevista ao jornal inglês “Sunday Mirror”, Frank Williams pediu à Ferrari que libere Rubens Barrichello para brigar na pista com Michael Schumacher. De acordo com o dirigente, isso jamais aconteceu. “Deixem Rubens correr. A Ferrari em nenhum momento liberou ele, de fato, para competir com Michael”, falou Williams. “Seria uma atitude benéfica para o nosso esporte”, completou o dirigente, conhecido na F-1 por raramente interferir nas disputas internas entre seus pilotos.

No início da temporada, Ross Brawn, diretor-técnico da Ferrari, afirmou que os dois pilotos estavam livres para disputar posições na pista até o GP dos EUA, metade da temporada. A partir de então, quem estivesse na frente receberia privilégios dentro do time.

Schumacher tem 14 pontos de vantagem para Barrichello. Se chegar em terceiro lugar em Montreal, vai garantir que depois da corrida de Indianápolis continuará na frente do companheiro de equipe. E é isso justamente que Williams quer evitar, para dar novo ânimo ao campeonato, uma vez que as outras equipes não conseguem alcançar o poder de fogo da equipe italiana.

Negócios

As duas semanas em que a Fórmula 1 deixa seu epicentro, a Europa, e vai se encontrar com a riqueza da América do Norte podem servir não apenas para os pilotos buscarem vitórias nos GPs do Canadá e dos Estados unidos, mas também para exercerem seu lado de empresários. A viagem terá apelo comercial ao menos para o italiano Jarno Trulli, da Renault.

Único corredor não chamado Michael Schumacher a conquistar uma vitória na temporada – no GP de Mônaco -, Trulli irá promover sua marca de vinhos, “Podere Castorani”, produzida em suas propriedades rurais na Itália. Até então, os vinhos só podiam ser comprados na Europa. Agora, ele expande seus horizontes.

Mas o core business do italiano, ao menos por enquanto, ainda é a Fórmula 1. E ele se mostrou animado com as chances no Canadá, neste domingo. “A vitória em Mônaco foi fantástica, mas acho que Nurburgring nos mostram onde realmente estamos. Normalmente vamos muito bem no Canadá, e nosso motor deve dar mais um passo.”

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