Weverton voltou com tudo ao gol do Atlético. O time ensaiou uma arrancada no campeonato, e o camisa 12 estava no auge da forma. Era a cada dia mais ídolo da torcida, tanto pelas boas atuações, quanto pelas atitudes fora de campo. Enquanto boa parte dos companheiros curtia longe de Curitiba as férias da parada para a Copa do Mundo, o que ele fez? Trouxe a família do Acre para conhecer a Arena da Baixada.
continua após a publicidade Mais tarde, já restabelecido como titular absoluto, Weverton mais uma vez mostrou grandeza fora de campo. Foi na partida contra o Figueirense. Como de praxe, ele estava se aquecendo perto das cadeiras, já se colocando à disposição para as selfies com os torcedores. Foi quando viu um senhor de 72 anos sendo insultado. O motivo? Ele vestia uma camisa verde. Uma inacreditável reação de alguns que se acham mais torcedores que outros e que acham que as pessoas são divididas pelas cores que usam nas suas roupas.
O que fez o goleiro? Terminou antes do horário o aquecimento, tirou a camisa de treino e entregou para Alceu do Rosário, o senhor de 72 anos que quase apanhou por estar de verde. O filho de Alceu escreveu no Facebook: ‘ Com certeza foi a primeira e a última vez, pois estava sendo pressionado pela própria torcida, que nessa hora não verifica a idade da pessoa, sua paixão pela equipe, os depósitos mensais para o clube, nem as coisas que ele deixa de lado ou perde para estar presente’. Nesse mundo cheio de raiva, o goleiro Weverton marcava um golaço.Falando em redes sociais, o goleiro do Atlético (que renovou contrato até 2017) é uma ‘estrela’ no Instagram. Chegou a ser uma espécie de celebridade da internet, um pouco pelo êxito no gramado e muito pelo namoro com a panicat Babi Muniz. Em alguns jogos no primeiro semestre, quando o Furacão ainda atuava no Durival Britto, muitos torcedores esqueciam do campo para virar o pescoço para a moça – claro que em trajes bem mais comportados do que no programa de TV.E de selfie em selfie Weverton foi conquistando Curitiba. Divide com Alex o posto de melhor jogador do Paraná em 2014 – e talvez tenha sido mais constante na temporada do que o meia do Coritiba recém-aposentado. Qualquer plano sobre o Atlético do ano que vem (e dos seguintes) passa pelo camisa 12. Que hoje já é o número 1 no coração dos rubro-negros.
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