O West Ham venceu a disputa que travava com o rival Tottenham para ficar com o Estádio Olímpico de Londres após a realização da Olimpíada que terá como palco a capital inglesa no próximo ano.

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O Comitê de Legado do Parque Olímpico (OPLC, na sigla em inglês) londrino anunciou nesta sexta-feira que o West Ham, clube do leste de Londres, foi eleito o inquilino preferencial do estádio de 537 milhões de libras (aproximadamente US$ 867 milhões), que abrigará a cerimônia de abertura e fechamento da Olimpíada e também as competições de atletismo da grandiosa competição.

A decisão pela escolha do West Ham como futuro administrador do estádio, porém, ainda depende da ratificação de dois departamentos do governo inglês e também da prefeitura de Londres.

O West Ham tem planos de reduzir a capacidade do estádio, que será de 80 mil assentos na Olimpíada, para 60 mil e usá-lo como uma arena multiuso que irá conservar a sua pista de atletismo.

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O Tottenham também havia proposto reduzir a capacidade do local para 60 mil pessoas, mas anunciou que pretendia acabar com a pista de atletismo e adequar o palco aos padrões dos estádios ingleses, cujas cadeiras costumam ficar muito próximas do gramado.

A proposta do Tottenham não agradou aos dirigentes do Comitê Olímpico Internacional (COI), que recebeu do West Ham a promessa de preservar o legado do Estádio Olímpico para Londres, fazendo do local também um palco para futuras provas de atletismo.

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A presidente do Comitê de Legado do Parque Olímpico londrino, Margaret Ford, afirmou que a decisão a favor do West Ham, votada por 14 membros da entidade, foi unânime. “É ótimo para os londrinos, uma boa notícia para os contribuintes do Reino Unido e um resultado muito bom para o esporte”, festejou a dirigente.

Karren Brady, vice-presidente do West Ham, por sua vez, comemorou a decisão que beneficiará o clube que ocupa atualmente a última posição do Campeonato Inglês. “Hoje é um dia muito importante. Nós estamos orgulhosos de termos ‘recebido’ a tocha olímpica e de abraçar totalmente a responsabilidade de manter a chama acesa”, enfatizou.