Wesley é, sem dúvida, o grande curinga do grupo atleticano sob o comando de Antônio Lopes. O jogador já atuou como ala-direito, ala-esquerdo, meia-atacante, 2.º volante, e atacante avançado por ambos os lados.
E sempre deu conta do recado, obviamente que rendendo melhor em alguns setores. Diante do Cruzeiro, no sábado passado, foi ala-esquerdo e teve atuação discreta. Já contra o Botafogo, vai mudar de lado e jogar como ala-direita.
Perguntado qual a posição que joga no Furacão, o jogador titubeia e dá risada antes de responder. “É um pouco complicado, né. Mas sou novo e o que eu mais quero é ajudar o Atlético a sair dessa situação”, despista.
A versatilidade de Wesley é um dos trunfos do treinador rubro-negro para buscar a importante vitória diante do time carioca, amanhã, na Arena. Realizar diversas funções em campo é novidade na carreira do jovem atleta, que chegou ao Atlético nesta temporada após não ter mais espaço no Santos, clube que o revelou e que ainda é detentor de seus direitos.
Aos 22 anos, ele acredita que passa por sua melhor fase no futebol. “Estou muito feliz. Eu me cobro bastante e acredito que não deixei a desejar em nenhuma função. Tendo vontade e garra, sempre”, afirmou.
Na verdade, o garoto santista gosta mesmo é de estar em campo, jogando bola. A posição pouco interessa e isso ele demonstra no bate-papo descontraído. “Dentro de campo o professor te auxilia para você desenvolver o máximo na posição que ele escolher”, ensina.
Evolução
Com a bagagem adquirida durante a temporada, Wesley se vê como um jogador mais completo, o que é muito bom para a formação profissional. “Cada posição que você atua, você aprende bastante coisa. Hoje posso te dizer que tenho mais facilidade para marcar e sair para o jogo”, afirma.
Essa confiança conquistada é um dos motivos que faz o jogador acreditar que está desempenhando bom papel no Furacão. “Graças à Deus o meu futebol tem evoluído bastante desde quando cheguei aqui. No começo tive que me adaptar, mas hoje me sinto tranquilo para fazer um grande trabalho dentro de campo, sem ter a bola queimando”.
Na “decisão” de amanhã contra o Botafogo, Wesley dá a dica para o time alcançar o êxito. “Temos que fazer o que fizemos contra Goiás e Cruzeiro. Mas fazer até o último minuto. Futebol não pode ter um pingo de desatenção. Até o juiz apitar, o jogo está rolando e tudo pode acontecer”, finalizou.
