Wenger exalta importância de Özil para o Arsenal e compara meia a Bergkamp

Demorou, mas enfim Mesut Özil causou o impacto no futebol inglês que se esperava quando ele chegou ao Arsenal em 2013. As atuações inconsistentes do alemão, apesar do seu talento e visão de jogo, chegaram a levantar questionamentos. Não mais, afinal, agora ele parece estar exibindo o futebol que levou o time londrino a tirá-lo do Real Madrid e o torna a esperança do Arsenal de faturar o seu primeiro título do Campeonato Inglês desde 2004.

Na última segunda-feira, ele voltou a brilhar ao marcar um gol e criar a jogada do outro na vitória por 2 a 0 sobre o Bournemotuh, que deixou o Arsenal, mesmo que provisoriamente, na liderança do Campeonato Inglês. E a sua atuação foi elogiada até pelos adversários. “Como técnico adversário, eu não gostei da sua performance”, disse o treinador do Bournemouth, Eddie Howe.

Arsène Wenger, o responsável por fazer o Arsenal desembolsar 42 milhões de libras por Özil, certamente aprovou. Nesta temporada, o alemão deu 16 assistências e anotou três gols, sendo o responsável por controlar o jogo, encontrar os espaços e ditar o ritmo do time londrino, como foi destacado pelo treinador.

“Uma coisa que eu gosto muito é o timing de seus passes”, disse Wenger. “Se você está pensando na posição que ele tem que colocar a bola agora, esse é o momento em que ele faz isso. Você ainda não terminou de pensar e a bola passou. Isso é difícil de conseguir”.

Empolgado com as performances de Özil, Wenger chegou a compará-lo com Dennis Bergkamp, um dos maiores nomes da história do Arsenal. “Sim, ele me lembra Bergkamp”, disse Wenger. “Bergkamp foi mais goleador do que ele e Özil é mais das assistências, mas agora Özil está se tornando mais goleador, então eles são realmente comparáveis”, completou.

Wenger aproveitou o ótimo momento de Özil para atacar os que o criticaram por contratá-lo. “No geral, ele é um jogador completo”, continuou. “Eu não vi muitos jogadores da sua qualidade. Ele é um jogador excepcional e você tem que me dar crédito. Eu sempre defendi esse ponto de vista, mesmo quando as pessoas estavam

céticas”, concluiu.

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