Com o time ainda em formação, Wellington Silva quer aproveitar a brecha deixada por Alex Afonso para provar que pode ser titular do Paraná. Uma posição que o centroavante ostentou ao longo de boa parte do Paranaense, quando foi artilheiro do time e até da competição, em determinado momento (com 8 gols). Nessa nova etapa do Tricolor, Wellington também luta para pôr fim ao incômodo jejum de quase dois meses sem balançar as redes.
É verdade que durante praticamente a metade desse período, ele sequer entrou em campo, resultado de uma lesão muscular seguida de uma virose. Problemas que tiraram Wellington Silva justamente de jogos decisivos pelo Estadual e também pela Copa do Brasil.
Sem um substituto, o Paraná fracassou nas duas competições e o resultado foi a quase que total reformulação do grupo. Alex Afonso chegou, mas pela filosofia de Zetti ninguém tem “cadeira cativa” no time. Por isso, o jogo de hoje é uma oportunidade a ser explorada ao máximo por Wellington.
“Sei que atacante vive de gols. Tenho que buscar isso, mas sempre cumprindo as orientações da comissão técnica”, disse o atacante. A primeira chance de Wellington Silva sob o comando de Zetti ocorreu no jogo frente à Ponte Preta, quando entrou em campo aos 20 minutos do segundo tempo. “Ele foi bem, se movimentou e levou perigo ao adversário. Estou tranquilo em relação à sua entrada no time”, analisou Zetti, com sua costumeira serenidade.
Animado com a chance, Wellington crê que o estilo de jogo adotado pelo treinador, tem tudo para favorecê-lo. “Agora, temos dois meias chegando. Com isso, acredito que a bola vai chegar com maior frequência e qualidade lá na frente”, comentou o avante, esperando marcar com gols essa nova oportunidade com a camisa 9 do azul, vermelho e branco.
