A direção da Chapecoense informou nesta terça-feira o afastamento do atacante Wellington Paulista, ex-Coritiba e Paraná Clube. Os motivos são foram revelados, mas o jogador irá treinar em separado do elenco profissional e deve reforçar a equipe que disputa o Campeonato Brasileiro de Aspirantes.
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Wellington Paulista é o artilheiro do time catarinense na temporada, com 11 gols marcados. Ele chegou a ser capitão do time comandado por Gilson Kleina, mas foi perdendo espaço com a chegada de Guto Ferreira. Ultimamente, vinha sendo preterido por nomes como Leandro Pereira, Bruno Silva e Osman.
Curiosamente, Wellington Paulista recentemente ganhou uma placa comemorativa pelos 100 jogos com a camisa da Chapecoense. O atacante ainda tatuou na pele o ano de 2017, data em que foi contratado pela equipe catarinense. Na ocasião, afirmou que estava muito feliz e que tinha o clube em seu coração.
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O atacante, de 35 anos, chegou a ser envolvido em uma negociação com o Avaí, que disputa o acesso na Série B. No entanto, negou a proposta e optou por continuar na Arena Condá. Seu contrato vai até dezembro de 2019.
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No futebol paranaense, Wellington Paulista vestiu as camisas do Paraná Clube e do Coritiba. No Tricolor, o atacante disputou as temporadas de 2004/2005. Ele fez 22 jogos e não conseguiu marcar um gol sequer. Em 2015 ele foi emprestado ao Coxa. No Verdão, o atacante disputou 17 partidas e marcou quatro gols.
Confira a nota do jogador:
“Hoje foi um dia diferente na minha carreira. Fiz meu primeiro treino longe dos meus companheiros e quando escolhi estar neste projeto da Chapecoense isso não fazia parte dos meus planos.
Estou no clube desde o início da temporada de 2017 e participei da reconstrução de uma equipe abalada por um desastre. Conquistamos o bicampeonato catarinense, fizemos uma campanha marcante na Libertadores de 2017 e histórica no Campeonato Brasileiro do mesmo ano, em que tivemos uma arrancada incrível para a conquista do título do segundo turno e a classificação para Libertadores 2018.
Aprendi a amar esse clube, essa torcida e essa cidade, dei a vida dentro de campo e neste período foram mais de 100 jogos e aproximadamente 30 gols. Em 2018 me tornei artilheiro do time com 11 gols e também recebi propostas para deixar o clube, mas fiz questão de renovar recebendo um salário menor para seguir no projeto que tinha escolhido. Na vida nem sempre devemos colocar questões financeiras em primeiro lugar, mas sim nosso bem estar, alegria e felicidade.
Este ano eu cheguei a jogar machucado, na partida contra o Corinthians, pela Copa do Brasil, para ajudar o treinador que tinha acabado de chegar e estava sem atacantes disponíveis. Da mesma forma que aconteceu ano passado, quando joguei três partidas com uma lesão grau dois na panturrilha sempre pensando no coletivo.
O momento que estou passando é difícil, inexplicável e sem nenhum motivo aparente, pois nada me foi passado, e por incrível que possa parecer há 20 dias eu era um atleta inegociável e neste momento passo a ser um atleta imprestável, descartado e encostado. O que será que pode ter acontecido em 20 dias, sinceramente ainda busco uma resposta.
Gostaria de reiterar que vou seguir cumprindo as minhas obrigações profissionais no time de aspirantes, até o final do meu contrato, da mesma forma que me dediquei até este momento nos profissionais. Quero aproveitar para agradecer a todas as mensagens enviadas com palavras de carinho, conforto e consideração.”