Com um “7” tatuado no pulso esquerdo, o atacante Wando sonha em vestir a camisa de mesmo número no Paraná Clube. Foram quase quatro anos de espera, entre a primeira sondagem e concretização da negociação. Antigo “sonho de consumo” do Tricolor, o jogador espera marcar seu nome na história do clube nesta temporada, onde o grande objetivo é a volta à elite do futebol brasileiro.

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“Sei do histórico do Paraná, que nos últimos anos sempre promoveu grandes atacantes, como o Borges e o Josiel”, comentou o atacante. Com humildade, apesar de larga experiência, Wando destacou que o primeiro passo é garantir uma vaga no time. “O grupo é forte e todos estão no páreo. Então, os treinos serão decisivos para a escolha do time-base”, disse. “Não vai ser uma missão simples, pois a concorrência é grande”.

O Paraná completa hoje a primeira semana de pré-temporada. Período particularmente importante para Wando, após um ano marcado por lesões. Um período atípico em sua carreira. “Fui pro sacrifício pela necessidade do Vila Nova e me dei mal”, lembrou o jogador, citando o próprio jogo contra o Paraná, pela Série B, onde entrou em campo com uma contratura muscular e saiu ainda no primeiro tempo com uma distensão de 3 centímetros na coxa.

“Estou treinando forte para garantir uma base física sólida. Estou me sentindo muito bem e estarei pronto para a estréia, no dia 24”, garantiu o atacante de 28 anos. Mesmo sem saber qual será o perfil do ataque, Wando espera atuar ao lado de um atacante de referência. “Quem vai definir isso é o Comelli. Mas, pela minha característica – de velocidade – gosto de atuar com um centroavante na área adversária”, revelou.

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Enquanto Wando sonha com a camisa 7 do Tricolor, o volante Edimar já se mostra feliz por estar no Paraná. “É um sonho realizado, vestir a camisa de um grande clube”, disse o jogador, que a exemplo do meia Kleber, veio do modesto Vitória da Conquista-BA. “O Kleber deu uma força e o professor já me conhecia”, contou o jogador, que por dois anos formou com Kleber uma “dobradinha” no meio-de-campo do EC Primeiro Passo. “Agora, é trabalhar muito e com seriedade, esperando a definição do Comelli. A luta passa a ser por um lugar no time”, afirmou o volante.

Edimar se define como um volante versátil. “Hoje, não dá só para marcar. Tenho uma boa saída de bola, como exige o futebol”, disse o volante de 24 anos.

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