A desatenção no início da partida foi a desculpa dada por todos no Atlético pela derrota em Porto Alegre. E não poderia ser diferente pelo que foi o jogo. “Tomamos os gols muito rápido. Mas vale de lição. Aquela sequência boa foi quebrada e agora será mais uma correria para sair da zona do rebaixamento de novo”, sintetizou Antônio Carlos.
Waldemar Lemos disse que as falhas cometidas pelo time resultaram no placar. Mas ressaltou o desempenho da equipe na etapa final. “No 2.º tempo poderíamos ter contado uma outra história”, afirmou.
Para o técnico, as substituições realizadas surtiram o efeito desejado já que as jogadas efetivas do Grêmio pela esquerda foram coibidas e o time ganhou mais ofensividade com Patrick.
Porém as mexidas foram meio típicas de “professor Pardal”, já que o Atlético fechou o jogo com dois laterais-esquerdos em campo, um atacante como ala-direita e dois atacantes com as mesmas características.
Sobre os erros de posicionamento ou cobertura nos gols do Grêmio, Lemos disse que a falha foi de todo o grupo e “de todos nós”, puxando a responsabilidade para a comissão técnica.
Nem mesmo a goleada no fez o técnico solicitar reforços ou mudar seu posicionamento. Para ele o desempenho do Atlético melhorará com a sequência e a implantação de sua filosofia.
Além disso ressaltou que há atletas no grupo para serem trabalhados, como os que estão voltando do departamento médico e os que treinam em separado. “Temos que trabalhar. Temos menos de três semanas no comando e é um campeonato longo. Aos poucos vamos conhecendo (as necessidades do grupo). Os reforços, que tanto se fala, podem estar no trabalho e dentro de casa”, explicou.
Sobre a possível vinda de Alex Mineiro para o Furacão, o diretor de futebol Ocimar Bolicenho disse que “de efetivo, não há nada”, mas que em algumas posições já foi detectada a necessidade de caras novas.
