Enquanto a maioria das pessoas celebrou o Natal com um jantar em família, os sete veleiros Volvo Open 70, que participam da Volvo Ocean Race 2005-06, estarão preparados para mais uma batalha. Afinal, amanhã, os times vão disputar a segunda regata local da competição.
As regatas locais são uma novidade na Volvo Ocean Race, elas permitem que os times mostrem seu talento e habilidade não apenas nas velejadas oceânicas, mas também em escalas menores que contabilizam pontos importantes da competição entre as pernas oceânicas.
?Nós demos aos designers náuticos o desafio de projetar um barco para competir nos quatro cantos do mundo e que ao mesmo tempo fosse rápido e dinâmico para competições menores?, disse Glenn Bourke, chefe executivo da Volvo Ocean Race.
O ABN Amro One, do capitão Mike Sanderson, liderou os cinco veleiros que completaram a primeira perna até a Cidade do Cabo. Uma semana depois, a equipe Piratas do Caribe chegou na África do Sul de avião, depois que o barco sofreu avarias e o time desistir da primeira perna. O último barco a chegar foi o espanhol Movistar, que também teve problemas com uma tempestade logo na largada. A equipe espanhola também desistiu da primeira perna e chegou a bordo do enorme navio Wallenius Wilhelmsen.
A regata local de segunda-feira é a oportunidade de Paul Cayard (Piratas do Caribe) e Bouwe Bekking (Movistar) conquistarem alguns pontos e melhorar a situação após a primeira perna, eles estão em sexto e sétimo lugares, respectivamente.
O boletim meteorológico também garante mais emoção para a regata local. ?Os ventos vão estar amenos na segunda-feira, mas há uma grande chance de ventos mais fortes, de 15 a 25 nós, vindos do sudeste?, disse o meteorologista Christopher Bedford.
Se os ventos soprarem forte, os espectadores que planejam acompanhar a largada poderão ter uma noção do poder e da velocidade de um veleiro Volvo Open 70. A expectativa é que os barcos fiquem próximos à praia de Milnerton.