Vôlei feminino joga torneio na Itália

A seleção brasileira feminina de vôlei embarca nesta terça-feira para a Itália, onde disputará um torneio amistoso preparatório para o Campeonato Mundial da Alemanha, entre os dias 30 e 17 de setembro. Além do Brasil e Itália, a competição reunirá os Estados Unidos e Japão. Antes de viajar, o técnico Marco Aurélio Motta, que nesta segunda-feira passou mal – a suspeita era de pneumonia -, comandará treino de manhã, em Barueri. ?Vomitou sangue e estava febril. Fez exames e sente-se melhor?, contou a central Karin.

O treinador levará praticamente o mesmo grupo que ficou em quarto lugar no Grand Prix da Ásia. Das 12 atletas, a única que ficou fora é Ciça. Motta preferiu a atacante Sônia (defendeu Campos na última Superliga), convocada há apenas duas semanas.

Para Valeskinha, eleita a melhor bloqueadora do Grand Prix, o Brasil poderá ficar novamente entre as quatro melhores seleções no Mundial. ?Antes ninguém apostava na gente. Falavam: ?vão lá para ficar entre as oito ou para cumprir o compromisso?. Hoje as atletas têm certeza que, apesar dos pedidos de dispensa (Érika, Raquel, Fofão, Walewska, Virna e Elisângela – esta última foi cortada por indisciplina), podemos ficar entre os melhores?, declarou a atacante, que não sente responsabilidade redobrada após o título individual de bloqueio. ?Fui eleita em uma competição e conseguir de novo é outra história. Meu objetivo é jogar bem o primeiro jogo, depois, o segundo, …?

Para a meio-de-rede Luciana, a princípio convidada para treinar com a seleção e que após a saída das ?rebeladas? permaneceu no time, essa crise forteleceu o grupo. ?Mesmo assim conseguimos ir bem no Grand Prix.? A levantadora Marcelle, destaque na fase final do torneio, acredita que todas as atletas estão aproveitando a oportunidade e, assim, apresentam-se bem nas partidas. ?Esse é o segredo. Jamais seria titular se a Fofão estivesse aqui. No fim das contas, foi bom. O clima é outro, estamos empolgadas e vamos disputar o Mundial com muita vontade de vencer.?  

O Brasil, integrante do Grupo D, com sede em Leipzig, enfrenta  na seqüência, Polônia, China, Austrália, Grécia e Tailândia.

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